A administração da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) processa cinco alunos por promoverem a segunda edição da festa “clandestina” dentro do campus após a publicação de uma resolução que suspendeu esse tipo de eventos. Além desses alunos, outros dois já são processados pela realização da primeira edição da festa.

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Um vídeo mostra imagens de sete pessoas ajudando a descarregar um caminhão de bebidas que seriam vendidas na festa. Destes, um era funcionário da distribuidora e o outro um aluno que já colou grau e, portanto, já foge a jurisdição da UFMT.

De acordo com informações da comissão processante, nenhum dos cinco alunos processados no segundo caso tem envolvimento comprovado no segundo. Dessa forma, como todos são “réus primários”, eles devem ser no máximo suspensos pela administração. Contudo, depois desse caso eles estarão aptos a serem expulsos no caso de uma nova infração.

Alguns alunos da universidade de perseguição política. Pichações anônimas foram feitas em muros da faculdade com frases de ordem como “Abaixo a censura! A ditadura acabou há quase 30 anos”.

Por outro lado, a UFMT alega não perseguir nenhum estudante. “A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) não pratica perseguição política. Os processos disciplinares são abertos quando há inobservância das normas da Instituição, que todo acadêmico precisa seguir”, diz integra do texto enviado pela Assessoria de Comunicação da instituição.

Segundo a comissão processante, um juiz ambiental de Cuiabá suspendeu temporariamente as festas da UFMT até a regulamentação delas, além de ter proibido definitivamente no “Presépio” da universidade, devido a proximidade com a vizinhança.

A própria direção da Universidade afirma ter interesse em voltar a fazer festas dentro do campus para arrecadação de verbas. Eventos como o Rock Day e a Virada Cultural, promovidos pela administração da UFMT, estão sendo realizados fora do campus, diminuindo o lucro que seria revertido para verba da Pró-reitora de Cultura e Vivência. Contudo, a comissão que trabalha na regulamentação ainda não chegou a um denominador comum.