A tese de um crime de vingança não é mais a única linha de investigação conduzida pela  Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a morte do major da Polícia Militar, Claudemir Gasparetto, de 52 anos. O crime completou um ano em 18 de fevereiro e até o momento não há nenhum responsável preso.

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“O inquérito nunca parou. A investigação segue e recentemente ouvimos um morador do bairro São Simão  - que está preso  - por suspeita de envolvimento no caso”, explicou a delegada Silvia Pauluzzi, titular da investigação.  Sem querer adiantar qual a nova linha de apuração, ela garantiu que brevemente o caso deverá ter desdobramentos. Ela afirmou que novas linhas de investigação estão em curso, não restringindo-se apenas a vertente de que ele possa ter sido vítima de vingança.

Ela ainda informou ao Olhar Direto que as provas técnicas, como imagens de circuito de segurança da rua onde o major foi morto, assim como amostras de fragmentos de  impressões digitais colhidas em uma caminhonete Eco Sport (roubada horas antes da execução),  não puderam auxiliar na investigação.   "Infelizmente, as provas técnicas coletadas não puderam ajudar", disse.

O caso

O major da reserva atuou durante oito anos junto a Casa Militar e foi executado a tiros de pistola calibre 380, de 9 milímetros, e ponto 40, no bairro Planalto Ipiranga, em Várzea Grande, onde residia. Segundo a Polícia, Gasparetto no ano de 2011 matou a tiros um assaltante e deixou outro ferido na perna durante um assalto a sua residência no bairro Alberto Canelas, também na mesma cidade.

O oficial foi atacado por quatro criminosos que estavam em uma caminhonete Eco Sport, vermelha. Para despertar a atenção do militar, o condutor do carro bateu na traseira do veículo do major estavam quatro homens bateu contra a traseira do carro. Três dos criminosos desceram atirando. O policial acabou sendo atingido com quatro tiros, sendo que um deles  o feriu  no pescoço.