Transpirando copiosamente com o calor de Várzea Grande, mas sem esboçar qualquer reação para tirar o impecável Giorgio Armani, o ministro Aldo Rebelo, dos Esportes, assegura que Mato Grosso vai deixar à população o maior legado entre todas as cidades sedes da Copa do Mundo Fifa 2014. Ele cita o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a Arena Pantanal, o novo Aeroporto Marechal Rondon e as obras de mobilidade urbana como melhorias que tendem a influenciar positivamente na vida das pessoas por pelo menos 50 anos.

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Aldo Rebelo é de total confiança da presidenta Dilma Rousseff (PT) no acompanhamento das sedes da Copa do Mundo e, por isso, deixa claro que não gosta quando questionado sobre possíveis atrasos nas obras ou mesmo no custo da Arena Pantanal, sob o argumento de que os pessimistas já ficaram para trás desde o tempo que os investimentos saíram do papel para o dia-a-dia.

“Eu digo sempre ao governador de vocês [Silval Barbosa] que está de parabéns pelo andamento das obras de mobilidade urbana e da Arena Pantanal, em Cuiabá”, respondeu o ministro dos Esportes, fazendo de conta que não houve questionamento sobre prazo e preço da Arena Pantanal, uma das menos caras – no valor global, em R$ 520 milhões.

“O governo do Estado está tocando mais de 50 obras. Soube que Cuiabá e Várzea Grande estão entre as cidades mais atrasadas porque não desistiu de nenhum projeto. É fato que a maioria das outras sedes simplesmente abandonaram grandes obras de mobilidade urbana, enquanto o governador Silval persistiu, com apoio dos prefeitos”, ponderou ele, citando indiretamente os prefeitos Mauro Mendes (PSB), da Capital, e Walace Guimarães (PMDB), de Várzea Grande.

“Obras de mobilidade urbana exigem investimentos vultosos e jogo de cintura, além de sofrer rigorosa fiscalização dos órgãos de controle. Vejam que Curitiba deixou de lado o projeto do metrô. Porto Alegre possui inúmeros problemas de obras. O Governo de Mato Grosso e os prefeitos de Cuiabá e Várzea Grande persistiram”, ressalta Rebelo, que tem vindo regularmente a Cuiabá – a cada 45 dias em média.

Possíveis atrasos, segundo o ministro dos Esportes, não representam praticamente nada, diante da importância diante do legado que vai ser deixado para a população da Grande Cuiabá e de Mato Grosso, num contexto amplo. “O governador ousou mudar a realidade do trânsito nas maiores cidades do Estado e da própria maneira de circular pela região Metropolitana”, observa ele, que passou toda a quarta-feira do lado de Silval.

Aldo Rebelo destacou “as condições climáticas específicas de Cuiabá”, com chuvas intensas nesta época do ano. “Todos sabem que ocorre muita chuva em Mato Grosso e é importante dar um desconto por conta dessa diferença climática, principalmente quanto ao VLT, que sofreu com muitos atrasos até o início da obra por ser novidade”, emenda ele.

“É evidente que, quando tudo ficar pronto, o sistema viário da Grande Cuiabá vai ser um dos melhores do Brasil, encurtando distâncias e tempo de estresse no trânsito, principamente nos horários de pico, mal das grandes cidades”, emenda.

Ao lado de Rebelo, Silval Barbosa assegurou que a região metropolitana está pronta para a Copa do Pantanal Fifa 2014.

“Sem dúvida, Cuiabá está preparada para a Copa do Mundo e estamos nos organizando para fazer um grande evento”, afiança ele. “Queremos que a população tenha orgulho de tudo o que nós estamos preparando. O evento da Copa nos deu a oportunidade de deixar um legado que, talvez daqui a meio século, em um Governo soube realizar tudo o que estava ao seu alcance”, completa Silval. (Colaborou Darwin Júnior)