Apesar da pressão de aliados pela definição de se vai ou não disputar à reeleição como prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB) se mantém impassível quanto a só manifestar uma decisão em maio de 2016. Além disso, ele deixa em aberto a possibilidade de uma aliança com PMDB, o que pode vir a desagradar seu atual aliado político no momento, o governador Pedro Taques (PSDB).

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“Claro que eu tenho que me decidir. Mas este não é meu tempo. Meu tempo é 2016”, asseverou o prefeito na sexta-feira (18), ao ser questionado sobre o comentário de Taques de que ele deveria decidir se seria ou não candidato para os aliados poderem se planejar para as eleição municipal em Cuiabá.

Mendes ainda evitou responder se pode ou não abrir espaço para o PMDB em seu palanque. Isso desagradaria o governador, que sempre se posicionou como oposição da sigla no Mato Grosso e também em nível nacional. Contudo, o prefeito afirmou que esse não é um argumento plausível para vedar um partido na aliança.

“O cenário político não reflete o passado. Se fosse assim, Taques não poderia ter ido para o PSDB. Em 2010 ele foi eleito sendo candidato contra o PSDB”, afirmou Mendes. Na eleição citada pelo peessebista, Pedro Taques, então PDT, enfrentou Antero Paes de Barros, então PSDB.

Naquela disputa, Antero costumava dizer que Taques era “a teoria” enquanto ele era a “prática” do combate a corrupção. Os dois disputavam diretamente a segunda vaga ao Senado, enquanto Blairo Maggi (PR) era franco favorito a primeira. Taques venceu e, quatro anos depois migrou ao PSDB. Antero, em 2012, trocou o ninho tucano pelo PSB.

Mauro tende a se aproximar com PMDB visto que Blairo Maggi (PR), seu padrinho político, e Emanuel Pinheiro (PR), aliado e seu coordenador de campanha em 2012, deverão migrar para a sigla durante a janela partidária. Blairo apoia Mauro desde 2008, quando ambos eram do PR e o atual prefeito de Cuiabá tentou pela primeira vez se eleger.