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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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APÓS MUITA DISCUSSÃO

Max Russi diz que ser presidente da CPI do Ministério Público exige cautela; Leonardo é relator

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Max Russi (d) é o presidente da CPI do Ministério Público

Max Russi (d) é o presidente da CPI do Ministério Público

Exatamente um mês depois de criar a CPI do Ministério Público, a Assembleia Legislativa finalmente constituiu a comissão, com membros e direção. Dois deputados de primeiro mandato vão ocupar os principais cargos: Max Russi  (PSB) é o presidente, enquanto o Doutor Leonardo Albuquerque (PDT) fica com a Relatoria Geral. Também são membros da CPI os deputados estaduais Oscar Bezerra (PSB), Wilson Santos (PSDB) e Zé Carlos do Pátio (SD).

 
O presidente da Assembleia, deputado Guilherme Maluf (PSDB), orientou os parlamentares para que dêem início à CPI ainda neste ano. “É importante que ocorra a instalação, para que as investigações se iniciem”, pontuou Maluf, depois de participar da posse da nova diretoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE), no auditório da Escola Conselheiro Oscar Ribeiro.
 
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Max Russi afirmou que só aceitou a missão de presidir a comissão por entender que trata-se de um momento histórico para as instituições de Mato Grosso e que há necessidade de agir moderadamente. “Vamos trabalhar com muita cautela e responsabilidade. Nada será feito na base do achismo. Temos um caminho árduo a trilhar e vamos percorrê-lo de dentro da legalidade e da moralidade”, avaliou Russi, para a reportagem do Olhar Direto.
 
“O Ministério Público Estadual é uma instituição séria, mas isso não faz com que ela esteja isenta de investigações. E ser investigado não afeta sua credibilidade”, pontuou Max.
 
A CPI surgiu porque a emissão de cartas de crédito a membros do Ministério Público Estadual (MPE) entre os anos de 2008 e 2009 pode ter  sido de forma fraudulenta. Dos 24 deputados estaduais, 23 assinaram o requerimento apoiando a criação da CPI – apenas o deputado Zeca Viana (PDT) não assinou.
 
Essa será a quarta CPI aberta pela Assembleia Legislativa. As outras são CPI  das Obras da Copa do Pantanal, CPI da Sonegação e  CPI das Organizações Socais de Saúde (OSS).
  
O procurador geral de Justiça, Paulo Roberto Prado, não quis se pronunciar sobre o assunto, nesta quinta-feira (17), quando não quis se sentar ao lado do deputado Guilherme Maluf, na posse da nova diretoria do TCE, no auditório da Escola Oscar Ribeiro. Em entrevista anterior ao Olhar Direto, Paulo Prado citou  que o caso já foi alvo de investigação de órgãos de controle, inclusive o TCE, que afirmou não existir irregularidades na emissão dos documentos.
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