Dentro de poucas semanas, o prefeito Mauro Mendes (PSB), de Cuiabá, deve tirar de 15 até 30 dias de licença do comando da municipalidade para tratar de questão de saúde na família. Como não tem vice-prefeito, ele afirmou que confia em quem for assumir nesse período, seja o presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Júlio Pinheiro (PTB), ou o procurador geral do município Rogério Gallo.

Júlio Pinheiro deixa chave reserva no porta-luvas e tem carro roubado: "nem paguei a 1ª parcela"
Vereadores aprovam projeto de resolução que autoriza reeleição de Júlio Pinheiro na presidência da Câmara

Mendes explicou que ainda não sabe quando vai sair, porque depende de parecer médico, mas advertiu que, na condição de trabalhador, tem direito assegurado a um mês de férias, para cada 12 meses laborais. “A licença é factível e sempre existe essa possibilidade. Eu trabalhei os últimos 14 meses, então tenho direito de tirar 30 dias férias, se quiser”, observou o prefeito da Capital, para a reportagem do Olhar Direto, após participar da abertura do Fórum Nacional para Secretários Estaduais de Ciência e Tecnologia, no auditório Clóves Vettorato do Palácio Paiaguás, ao lado do goverandor Silval Barbosa (PMDB).

Do ponto de vista clínico, segundo Mendes, sua condição é plenamente saudável. Todavia, há anos é o principal responsável pelos cuidados com a saúde da primeira-dama Virgínia Mendes, sua esposa, que teve o quadro agravado nos últimos meses, chegando a retirar os rins.

O prefeito explicou que, pela Lei Orgânica de Cuiabá, o sucessor imediato é o vice-prefeito. Como o deputado estadual João Antônio Cuiabano Malheiros (PR), eleito em sua chapa em outubro de 2012, renunciou ao direito de exercer o mandato, o substituto imediato do chefe do Poder Executivo é o presidente Poder Legislativo. “Seja o presidente Júlio Pinheiro ou o procurador, ambos gozam da minha confiança e desejam o melhor para Cuiabá”, definiu Mendes.

Júlio Pinheiro disse para a reportagem do Olhar Direto, nesta semana, que está pronto para seguir a orientação de Mendes. “Se o prefeito quiser que eu assuma, estou pronto para colaborar. Se ele defender que seja o procurador, também respeitarei”, pontuou Pinheiro.