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Sábado, 20 de abril de 2024

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Meninos da Vila em 2002, Douglas e Wellington relembram título brasileiro

No ano de 2012, que se encerra nesta segunda-feira, o Santos comemorou 10 anos de um de seus títulos mais importantes: o do Campeonato Brasileiro de 2002, que deu fim a uma fila de 18 anos sem conquista de grande importância e recolocou o Peixe no cenário do futebol nacional. A equipe, dirigida por Emerson Leão, acabou responsável por apresentar ao País nomes como os de Robinho, Diego, Elano, Renato e Alex, jogadores que ganharam projeção internacional e chegaram, inclusive, à Seleção.


O meia Wellington e o atacante Douglas não tiveram a mesma projeção dos astros daquela geração, mas também deixaram seus nomes na história do Santos. Assim como Robinho e Diego, a dupla também foi revelada na Vila Belmiro e fez parte do elenco que surpreendeu o Brasil com uma conquista que, até hoje, está gravada na memória da dupla.

- Sempre tive o prazer de ser santista, ainda mais quando tive a oportunidade de jogar pelo Santos, desde a base. Sou do interior (Santo André), mas Santos hoje minha casa - disse Douglas, que atualmente defende o Ratchaburi FC, da Tailândia, com passagens também por Goiás, Chiasso-SUI, Elche-ESP, Widzew Lodz-POL, Varese-ITA, Americana, Sorocaba, Uberaba, Buriram United e Wuachon United (ambos da Tailândia).

- Aquele elenco tornou-se realmente uma família. Era um grupo que reunia irmãos mais velhos com outros mais novos, em que os mais velhos conseguiam "tolerar" a garotada. Os Meninos da Vila, nós que subimos (ao profissional) naquela ocasião, sabíamos o que queríamos - destacou Wellington, hoje no Paulista, mas que também já defendeu Internacional, Juventude, Hapoel Tel Aviv-ISR, América-MG, São Caetano, Avispa, Giravanz Kitakyushu (ambos do Japão) e RB Brasil.

Unidos, venceremos

Wellington e Douglas chegaram ao time principal do Santos em 2002, promovidos por Celso Roth logo após a Copa São Paulo daquele ano. Junto deles, também subiram nomes como Diego e William (atacante) - Robinho chegaria à equipe mais adiante. A situação financeira vivida pelo clube não era das mais confortáveis, e a necessidade de se apostar na garotada da base fazia com que as expectativas geradas sobre aquele elenco fossem das mais pessimistas. O que, no entanto, não preocupava muito o grupo.

- Eu concentrava com o Diego, mas, de repente, tinham seis, sete lá no quarto conversando. Vinham Wellington, Robinho... Eu até falava: "Pô, gente. Quero um pouco de descanso também" (risos). Já eramos amigos de infância, então a molecada era toda muito unida. Isso foi importante para que conquistássemos o título - recordou Douglas.

Mas em que momento se entendeu que o título, outrora tido como impensável, virou algo palpável? Tal qual outro ex-atleta daquele elenco, o lateral-direito Michel, Douglas e Wellington concordam que as vitórias sobre o São Paulo (confira, no vídeo ao lado, o 3 a 1 aplicado pelo Alvinegro no Tricolor, no primeiro jogo do confronto), nas quartas de final, mostraram que o Santos tinha condições de ficar com o título.

- O São Paulo era o favorito. Tinha o elenco que foi montado para a conquista daquele ano. Então, quando passamos, as conversas no ônibus, na concentração, nas rodas, era de que poderíamos (ser campeões), pelo que já tínhamos feito - garantiu Douglas.

- Quando chegamos em Santos e vimos aquele mar de gente, foi a confirmação de que cidade e torcedor estavam conosco e tinham confiança na gente. E foi gostoso perceber que até torcedores de outras equipes nos davam parabéns, falavam que nós merecíamos o que estava acontecendo, e que o futebol que nosso time jogava era bonito de ver - concluiu Wellington.

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