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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Ministros árabes firmam força militar unificada, diz TV

Ministros do exterior de países árabes concordaram nesta quinta-feira em um rascunho de resolução para formar uma força militar árabe, informou a rede de TV egípcia, segundo a agência de notícias Reuters.

O acordo ocorre no mesmo dia em que aviões de guerra da Arábia Saudita e aliados árabes atacaram rebeldes xiitas houthi, que lutam para tirar do poder o presidente iemenita. A rede egípcia disse ainda que o objetivo da força militar será fazer uma rápida intervenção militar para lidar com as ameaças de segurança às nações árabes.

O presidente iemenita, Abd-Rabbu Mansour Hadi, deixou a cidade de Aden sob proteção saudita nesta quinta. Durante todo o dia, aviões sauditas e de aliados árabes atingiram posições houthis. Os rebeldes haviam tomado boa parte do país em sua campanha para tirar o presidente do poder. O Irã apoia os xiitas houthis e denunciou o araque de surpresa, exigindo o fim imediato das operações militares. 

Ataques
A operação militar começou com o bombardeio de várias posições huthis, particularmente em Sana, a capital do Iêmen. Participam 100 aviões de combate da Arábia Saudita, que decidiu mobilizar 150.000 soldados, 30 dos Emirados Árabes Unidos, 15 do Bahrein, 15 do Kuwait e 10 do Catar, segundo um canal de televisão saudita.

Além destes países do Golfo, vizinho do Iêmen, a operação militar conta com a participação de outras nações aliadas da Arábia Saudita como Egito, Jordânia, Sudão, Paquistão e Marrocos.

Quatro navios de guerra egípcios entraram nesta quinta-feira no canal de Suez, a caminho do Golfo de Aden, indicaram autoridades do Canal.

Nenhum envolvimento de países europeus foi anunciado.

Após o início dos ataques, a Arábia Saudita ordenou um reforço na segurança de suas fronteiras e no interior do Reino, e prometeu agir com firmeza contra os que quiserem prejudicar o país.

Os huthis combatem as unidades do exército iemenita fiéis ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh, forçado a renunciar em 2012, após 33 anos no poder.

O Iêmen é o único país da Primavera Árabe onde o levante popular levou à saída negociada do presidente, substituído por seu vice-presidente, Abd Rabo Mansur Hadi.

A intervenção militar liderada por Riad responde a vários pedidos de ajuda lançados pelo grupo do presidente Hadi, incapaz de enfrentar o avanço dos rebeldes huthis, que nos últimos dias foram se aproximando de Aden, onde o chefe de Estado havia se refugiado.

Forças leais ao presidente retomaram na quinta-feira o controle do aeroporto de Aden das mãos das forças antigovernamentais, segundo um oficial de segurança.
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