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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Moradores de Lucas do Rio Verde fazem ato em repúdio a ação da PF

Foto: Reprodução/Facebook/Lucas Solidária

Moradores de Lucas do Rio Verde fazem ato em repúdio a ação da PF
A cidade de Lucas do Rio Verde (a 250 km de Cuiabá) será palco de uma manifestação em repúdio à operação Terra Prometida, desencadeada pela Polícia Federal no último dia 27, e que resulta na prisão de 33 pessoas, dentre elas do ex-prefeito do município de Lucas do Rio Verde, Marino Franz. O ato será promovido na Câmara de Vereadores.  Os moradores da cidade de Itanhangá também se mobilizam em protesto considerando que a ação pode “barrar” o crescimento da região. Durante o ato, serão coletadas assinaturas para elaboração de um documento de repúdio, enderaçado ao orgão.


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Para potencializar a mobilização, dois dias após a ação, moradores da região criaram uma fan page no Facebook intitulada Lucas Solidária. A página foi criada dois dias após a deflagração da operação.

“Precisamos externar nossa indignação com certas atitudes presenciadas e fatos que chegaram ao nosso conhecimento. É triste perceber como a sociedade é ingrata e injusta. Não foi preciso apresentar prova alguma, bastou uma suposição, uma denúncia anônima que qualquer pessoa mal intencionada pode fazer e pronto: Tudo de bom que foi realizado em anos de muito trabalho é esquecido e quem antes servia para apoiar nos momentos de dificuldade, foi transformado em bandido. Não importa o que aconteça, todos os investigados nessa operação um tanto suspeita, diga-se de passagem, já estão sendo condenados, mas não pela justiça e sim pela sociedade”, diz trecho de uma das postagens.

Na mesma fan page constam ainda mensagens de apoio aos produtores presos oriundas de moradores da cidade de Itanhangá, onde está situado o projeto de Assentamento, com 1.149 lotes destinado à reforma agrária, alvo da exploração de fazendeiros que são apontados como verdadeiros latifundiários.

A operação Terra Prometida aponta que cerca de  mil lotes foram ‘arrebanhados’ pela organização criminosa, que conta com a participação de fazendeiros, sindicalistas, políticos e servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
 
 
 
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