O candidato da coligação ‘ Mobilizar e Humanizar’, José Marcondes Neto Muvuca (PHS), afirmou que é o único na disputa em condições de colocar R$ 5,3 bilhões no Tesouro do Estado quando acabar com “os incentivos fiscais para os tubarões da soja e do agronegócio”. Em entrevista ao MT TV 1ª Edição, da TV Centro América (Globo), nesta sexta-feira (19), ele tentou vincular o ex-deputado Pedro Henry Neto, cassado no processo conhecido como ‘escândalo do Mensalão’, à candidatura do senador José Pedro Taques (PDT), da coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’.
 
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José Marcondes anunciou que, uma das primeiras medidas, na saúde, caso seja eleito governador, será revogar os contratos com as Organizações Sociais de Saúde (OSS), que gerenciam os hospitais regionais. “Foi um sistema implantado pelo Partido Progressista na Secretaria de Saúde e que não está funcionando. Veja os hospitais de Colíder e Sinopo, por exemplo, que sequer têm UTI”, observou Muvuca.

“As OSS foram trazidas para Mato grosso pelo sanguessuga Pedro Henry, do PP, que indicou o vice e faz parte da coligação dos poderosos”, provocou Marcondes Neto. Ele foi impedido pela entrevistadora de continuar tentando associar Pedro Henry ao candidato Pedro Taques.
 
Na seqüência, Muvuca confirmou o compromisso de instalar Centros e Clínicas de Atendimento a Dependentes Químicos  em todos os 141 municípios de Mato Grosso. E avisou que o dinheiro vai sair dos R$ 5,33 bilhões da Lei Kandir, que isenta de ICMS os produtos primários e semi-elaborados destinados à exportação.
 
Na resposta sobre a Educação, o candidato do PHS disse que o seu projeto em defesa da escola em tempo integral, no médio e longo prazo, irá ser adotada por quem quer que seja o próximo governador de Mato Grosso. “Isso é irreversível. Existe 30 anos de sucateamento da educação mato-grossense e é importante que se mude conceitos. Dos 35 mil servidores da Seduc, por exemplo, apenas 10 mil são concursados”, observou ele.
 
José Marcondes disse que, no período noturno, em seu governo, pretende utilizar o mesmo espaço físico para cursos profissionalizantes de ensino médio. “É um programa que irá fomentar o primeiro emprego para o jovem. Eles podem desenvolver, por exemplos, softwares de gemas ou até de celulares. Ao invés de comprarmos da China, produziremos em Mato Grosso”, ensinou Muvuca.