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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Taques afirma que Pagot o convenceu durante CPI do Cachoeira

Foto: Reprodução

Taques afirma que Pagot o convenceu durante CPI do Cachoeira
Primeiro candidato a participar da segunda rodada de entrevistas da TV Centro América, afiliada da Rede Globo em Mato Grosso, o senador Pedro Taques (PDT) foi duramente questionado sobre a mudança de opinião em relação ao ex-diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes Terrestres (Dnit), Luiz Antônio Pagot. Taques foi um dos algozes de Pagot durante a CPI do Cachoeira, em 2011, mas hoje tem o ex-diretor como um dos coordenadores da sua campanha.


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"No dia 12 de julho de 2011, candidato, em uma audiência no Senado, o senhor questionou duramente o então diretor do Dnit, Luiz Antônio Pagot, por supostos problemas na gestão do Dnit, baseado em um relatório do TCU, que apontava problemas como suspeita de danos ao erário público, sobrepreço nas obras, pagamento por serviços não realizados. Três anos depois o Pagot é justamente o responsável pela captação de recursos na sua campanha. Nesses três anos, quem mudou, o Pagot ou o senhor?", indagou a apresentadora Luzimar Collares. 

Taques agradeceu a pergunta, que lhe ajudaria a esclarecer 'inverdades' em relação a sua campanha eleitoral. Segundo o candidato, Pagot não participa da arrecadação financeira. "O coordenador financeiro da minha campanha está registrado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Pagot não é coordenador, mas ele está na campanha como um dos apoiadores do PTB, que é para nós uma honra ter este partido conosco. No senado e na minha vida, eu sempre exerci minhas atribuições conforme determina a lei e vou continuar a fazendo isso", disse o candidato.

Sem a resposta pontual, a apresentadora insistiu na pergunta: "As explicações dadas por ele naquela época convenceram o senhor?", questionou. "Sim, as explicações que ele nos ofertou naquele momento, na CPI do Cachoeira, isso vem sendo investigado até hoje pelo TCU e não existe nenhuma ação em relação a ele a esses fatos, ao que me consta não existem ações", explicou o senador.

Taques também foi abordado sobre o fato de fazer campanha eleitoral durante o seu mandato de senador e garantiu que vem cumprindo a lei sem prejuízo aos cidadãos. "Tenho certeza que é legal e moral. Sou um dos poucos senadores que não faltou uma sessão no senado. Durante os 4 anos como senador, recebo normalmente porque exerço minhas atribuições não só em Brasília como aqui, aliás, o regimento interno do Senado existe o calendário especial no período eleitoral e amanha eu estarei em Brasília cumprindo o meu papel", pontuou o pedetista.

Palanque múltiplo

O senador confirmou que vai subir em todos os palanques dos candidatos a presidente da República dos partidos que integram a coligação 'Coragem e Atitude pra Mudar' e disse que como candidato a governador precisa conversar com todos os presidenciáveis. Ele já recebeu a visita de Aécio Neves (PSDB) e José Maria Eymael (PSDC), e ainda espera receber Pastor Everaldo (PSC) e Marina Silva (PSB). "Estamos discutindo o nosso estado e assumindo o compromisso de ajudar Mato Grosso, pois Mato Grosso ajuda muito o Brasil.

Secretarias negociáveis


Durante a primeira rodada de entrevistas da TVCA com os candidatos ao governo de Mato Grosso, Taques garantiu ao jornalista Elias Neto que as secretarias de Saúde, Educação e Fazenda seriam 'inegociáveis'. Hoje, foi questionado sobre essa declaração: "Que negociação o senhor pretende fazer ou faria com as demais secretarias?", perguntou a apresentadora.

"Nenhuma negociação, em absoluto. Temos que entender que existem pessoas competentes e incompetentes em todos os partidos, inclusive no meu partido. Quando eu digo inegociável não é no sentido financeiro, é inegociável politicamente. Os partidos que estão conosco podem fazer indicações, mas eu gostaria de julgar as pessoas não pelo partido político, mas sim pela sua seriedade, honestidade e compromisso com o estado de Mato Grosso", enfatizou o candidato do PDT.

Suplentes de 2010

Pedro Taques precisou explicar também o imbróglio envolvendo a formação de sua chapa na eleição de 2010, quando foi eleito senador com mais de 700 mil votos. O candidato garantiu que, caso eleito, os seus dois suplentes terão capacidade de prestar o mesmo nível de serviço que ele presta hoje no Congresso Nacional.

"Nosso primeiro suplente é o José Medeiros, um servidor público, e o segundo é o empresário Paulo Fiúza. Os dois são pessoas competentes, sérias e honestas. Podem esperar a mesma atuação. Em nome da verdade, existe uma ação que discute isso, mas o cidadão pode ter certeza que são pessoas sérias e honradas", garantiu.

Construção de hospital


O candidato ao governo ressaltou não vai mentir na apresentação das suas propostas e explicou que não será possível construir um hospital regional em Mato Grosso em menos de um ano. "Meu primeiro ato vai ser resolver os hospitais regionais para depois iniciarmos as construções de outros especiais, mas em menos de um ano isso não se resolve, que dizer que resolver está mentindo, em função do processo licitatório", afirmou.

Amanhã o candidato José Marcondes Muvuca será o segundo entrevistado, às 6h.
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