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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Informática & Tecnologia

Namorada de PM morto com sinais de tortura desabafa no Facebook: ‘Te amo eternamente’

A namorada do policial militar Ryan Procópio, encontrado morto com sinais de tortura na noite desta segunda-feira, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, usou seu perfil no Facebook para fazer um desabafo. A jovem postou a última conversa que teve com o rapaz, de 23 anos, no WhatsApp e escreveu: “Nossa última conversa, amor. Até agora não consigo acreditar. Você saiu da minha casa ontem. Nós conversamos, nos abraçamos, nos beijamos (...), agora então é que eu vou sentir falta de você! Amor, eu te amo eternamente! Descanse em Paz!”. A garota ganhou várias mensagens de condolências.


Em outra mensagem, postada na manhã desta terça, a jovem diz acreditar na justiça: "Meu namorado, meu amigo ! Saudades eternas , sem vontade de viver!!! Mas a justiça vai ser feita!".




O irmão de Ryan, Leonardo Procópio - tenente do Batalhão de Operações Especiais (Bope) -, alterou a foto de seu perfil para uma mensagem de luto. E escreveu: “Queria acordar amanhã, e que isso fosse apenas um sonho” e “Senhor, só te peço isso, conforte meu coração apenas. Porque nesse momento ele tá desmoronado!”.

- O Bope ainda não programou uma ação, mas com certeza faremos. Agora estamos cuidando de dar todo o apoio à família - disse o oficial.

Polícia investiga vingança de traficantes

Uma das linhas de investigação da Divisão de Homicídios (DH) para o crime é de que pode ter sido uma vingança de traficantes da Vila Aliança - próxima de onde Ryan foi morto. Horas antes do assassinato dez pessoas foram detidas durante uma operação conjunta de policiais civis e militares na comunidade. Um dos presos seria um dos chefes do tráfico no local.

Segundo um amigo de infância do PM, que não quis se identificar, pouco antes de ser morto Ryan havia mandado uma mensagem para um grupo no WhatsApp convidando a todos para tomar cerveja.





- Ele chegou a parar num bar com outro policial, que não sabemos ainda quem é. Quando saiu de lá, teria sido reconhecido pelos bandidos da Vila Aliança e sequestrado. O Ryan estava desarmado e sem a carteira de policial - contou o jovem.

Um primo do policial, também sob condição de anonimato, disse que ele estava há pouco mais de uma semana na UPP da Vila Kennedy.

- O Ryan estava há menos de um ano na PM. Depois de fazer o curso, foi para o Batalhão de Choque. Nos dias de folga, participava do Regime Adicional de Serviço (uma espécie de bico legalizado da PM do Rio) no batalhão de Bangu. Depois, foi para a UPP do Andaraí e, de lá, para a Vila Kennedy - contou.

O primo confirmou que Ryan estava com um policial pouco antes de morrer, mas que o agente ainda não foi localizado:

- Foi ele que deu alerta quando meu primo foi sequestrado.

 
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