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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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fethab em pauta

"Não quero que o governador continue os mesmos erros dos outros", afirma Zeca Viana

Foto: Assessoria

O desvio das verbas do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) voltou a ser o centro de discussões na Assembleia Legislativa. O deputado estadual Zeca Viana (PDT) usou a tribuna para questionar "tentativas de desmerecer suas criticas" a manobra orçamentária usada pelo governador Pedro Taques (PDT), que repassou R$ 6,2 milhões do fundo ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e reforçou as cobranças, apesar de ter adotado um discurso ameno.


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"Não quero que o governador continue errando como os outros erraram. Sou amigo do Pedro, sou da base governista. Quero ajudar, e até por isso estou fazendo essas criticas. Pode ser legal, mas esse repasse é imoral. O próprio Taques criticou tanto esse tipo de atitude. Não posso admitir que o governador continue desvirtuando a função das verbas do Fethab", discursou Viana, na sessão de terça-feira (04).

A posição de Zeca Viana foi combatida por José Domingos Fraga (PSD) e apoiada por Zé do Pátio (SD), os quais travaram uma "discussão de cavalheiros", na tribuna da Assembleia Legislativa. Domingos Fraga lembrou que a ação de Taques é amparada pela lei e citou a necessidade de tais ações devido a "desorganização financeira" da gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Pátio, no entanto, considerou o desvio de verba como a continuidade do antigo governador.

"Eu proponho, Zé Domingos Fraga, que a Assembleia suprima todos esses aparatos legais que permitem desviar os recursos dos fundos. Ou então acaba logo com esses fundos, que consomem cerca d 30% da receita liquida do Estado. Não adianta a gente pedir recurso se não há receita. E a receita está toda comprometida. Vamos acabar com isso porque aí o Taques vai ser obrigado a para de falar de um jeito e governar de outro. Vai enviar uma reforma tributária para cá e vamos discutir isso com seriedade", exclamou.

Desestrutura?

Viana também defendeu-se de acusações de que estaria irritado com Pedro Taques porque não haviam nomeado seu irmão como secretário. Para ele, tudo não passou de insinuações maldosas para desestruturá-lo, as quais utilizaram um fato no real para construir uma ficção sobre seu atual comportamento na Assembleia Legislativa.

"Estão querendo, talvez, me desestruturar, desqualificar minhas criticas com declarações, com insinuações de que minhas criticas são porque não nomearam meu irmão. Acontece que vieram me perguntar sobre um nome para a Sinfra. Eu falei que haviam dois nomes que se entregasse para eles não teriam problema. O Roland Trentini e o Getulio Viana. Mas eu nem sabia se o Getúlio largaria as coisas dele para vir. Nem havia falado com ele. Não tem nada disso", disse Viana para defender-se.

O presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf (PSDB), citou que tem certeza que as insinuações contra Viana, supostamente oriundas da Casa Civil, são uma distorção de falas criadas pela mídia. "Sei que o governo o tem na mais alta conta, colega Zeca Viana. Tenho certeza que não foram essas as palavras corretas que disseram. As vezes a imprensa distorce as palavras", pontuou. 
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