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no páreo

Nilson Leitão e Luciane Bezerra estão entre os mais cotados para disputa do Senado; Taques se faz de desentendido

22 Jul 2014 - 11:00

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco / Jardel Patrício Arruda

Foto: José Luiz Medeiros / Assessoria

Jayme Campos (e) com Pedro Taques, durante a convenção do PDT, em uma das raras aparições públicas em conjunto

Jayme Campos (e) com Pedro Taques, durante a convenção do PDT, em uma das raras aparições públicas em conjunto

O senador Pedro Taques (PDT) defendeu a candidatura de Jaime Campos (DEM) à reeleição até altas horas da madrugada, fugindo da imprensa e tentando mantê-la viva. Todavia, enquanto tentava convencer-se a si próprio e aliados de que a candidatura de Jayme “não morreu”, Taques teve de assumir a convivência com a dura realidade de buscar um substituto ao aliado desistente. E, desde as primeiras horas da noite desta segunda-feira (21), a solução estaria com ‘pratas da casa’ e dois nomes ganharam força: o deputado federal Nilson Leitão, presidente do PSDB e candidato à reeleição; e a deputada estadual Luciane Bezerra, vice-presidente do PSB e candidata à segunda suplência na chapa do próprio Campos.


Suposto 'jogo duplo' de prefeitos pró Taques afasta Jaime da disputa ao Senado, mas nota do DEM não deve atacar ninguém

A reportagem do Olhar Direto apurou que a  legislação eleitoral prevê que, em caso de desistência, a coligação pode substituir o candidato. E a desistência de Jayme Campos representa um duro golpe na candidatura do senador Pedro Taques, que tem dificuldade nas conversações para encontrar um substituto para Campos.

Nilson Leitão argumentou, via assessoria, que seu desejo é disputar a reeleição. E que não se preparou – nem política tampouco financeiramente – para uma disputa majoritária. É nome praticamente fora do baralho para fazer parte da chapa majoritária, a não ser que tenha garantias reais de financiamento de uma eventual campanha ao Senado.

Já Luciane nunca conseguiu esconder seu descontentamento com a segunda suplência de Jayme. Ela iria disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados, mas o presidente do PSB, prefeito Mauro Mendes, e Pedro Taques convenceram-na a aceitar papel secundário no pleito, na chapa de Campos, “em nome da unidade”.

Durante semanas, na pré-campanha, Jayme teve de conviver com o ‘fantasma’ do presidente do PR, deputado federal Wellington Fagundes, ‘namorando’ o PDT e ameaçando sua candidatura à reeleição. Somente muita pressão do próprio Jayme e de outros dirigentes, como o presidente do DEM, deputado federal Júlio Campos, e Nilson Leitão, as conversações com o PR foram encerradas e, enfim, Jayme pôde respirar aliviado.

Jayme Campos vai completar 64 anos em setembro e a desistência tende a representar o fim de sua carreira política, com seis vitórias, em vida pública iniciada em 1982, quando se elegeu prefeito de Várzea Grande pela primeira vez. Depois, foi eleito governador de Mato Grosso, em 1990; novamente prefeito de Várzea Grande e, por fim, senador em 2006, com 61% dos votos válidos, ao lado do então candidato à reeleição para governador Blairo Maggi (PR), atual senador.  
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