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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Nova espécie de serpente é descoberta em Minas Gerais

Nova espécie de serpente é descoberta em Minas Gerais
A cobra é endêmica da Serra do Espinhaço, na Região Central do estado.

Ela foi encontrada por acaso, embaixo de rochas e cupinzeiros.

Uma pequena cobra de cor avermelhada, estrias escuras, cauda curta e com cerca de 30 centímetros é a nova sensação entre os biólogos do Brasil e do Mundo. Ela foi descoberta no Parque Nacional da Serra do Cipó - localizada na Serra do Espinhaço - a 100 km de Belo Horizonte, por pesquisadores do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade de São Paulo (USP) e do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Repteis e Anfíbios do Instituto Chico Mendes (RAN-ICMBio).

"A pesquisa começou em 2009, com o objetivo de encontrar uma determinada espécie de lagarto que não era vista há mais de 30 anos. Ela era comum na Serra do Cipó. Mas aí, nós nos deparamos com esta nova serpente. Nós a levamos para o laboratório e constatamos que se tratava, realmente, de uma descoberta. Já encontramos sete indivíduos no Parque Nacional da Serra do Cipó", conta o analista ambiental do Instituto Chico Mendes, o biólogo e coordenador da expedição Hugo Bonfim.

Batizada de Atractus spinalis, em referência a espinha dorsal dos vertebrados e por ter sido encontrada na Serra do Espinhaço, a nova espécie de serpente é endêmica do cerrado e não oferece risco para o homem. "Nós conseguimos manuseá-la sem luvas. Não é nenhum pouco agressiva", revela Hugo.

Até o momento, os estudos do grau de ameaça de extinção não foram concluídos. Segundo o pesquisador, a espécie vai entrar na lista de animais que fazem parte do Plano Nacional de Conservação de Répteis e Anfíbios Ameaçados de Extinção na Serra do Espinhaço, elaborado pelo RAN-ICMBio.

Sobre o lagarto

O tal réptil que motivou a expedição em 2009 foi encontrado com sucesso, mas a cerca de 100 km de distância de seu habitat original. "Nós localizamos o lagarto na região do Pico do Itambé, também na Serra do Espinhaço", disse Hugo. Pelo menos dois indivíduos foram registrados pelos pesquisadores. A espécie ainda continua ameaçada de extinção.
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