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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Nove são presos por fraude e emissão de Carteira Nacional de Habilitação

Foto: Reprodução/Ilustração

Nove são presos por fraude e emissão de Carteira Nacional de Habilitação
A operação "Narted", deflagrada pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) cumpriu nove dos onze mandados de prisão temporária na manhã desta terça-feira (22). Os presos faziam parte de um grupo que fraudava e emitia Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A operação foi desencadeada na manhã desta terça-feira (22).


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A delegacia também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em autoescolas, sendo quatro em Cuiabá e um na cidade de Cáceres. Dentre os presos estão dois servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT).

As investigações forram iniciaram no segundo semestre de 2013, para desarticular esquema fraudulento de facilitações na aquisição de CNH's junto ao Detran-MT.

Conforme delegada Alexandra Mensch Fachone, responsável pelo caso, a investigação começou com uma denúncia anônima informando que um funcionário do Detran, responsável pela emissão de CNH’s estava ostentando crescimento patrimonial incompatível com seu salário.

"A Defaz comprovou a denúncia bem como identificou que funcionários e proprietários de autoescolas agiam em conluio com tal servidor, além de também ser identificado outro servidor do Detran, responsável pelas provas práticas, que recebia propina para beneficiar alunos que se submetiam a referida prova", explicou Alexandra Fachone.

Os mandados foram expedidos pela Vara Especializada do Crime Organizado, Ordem Tributária e Econômica e Administração Pública de Cuiabá. A corregedoria do Detran está acompanhando a operação e auxiliando nas análises dos processos em andamento.

Os presos estão sendo interrogados na sede da Delegacia Fazendária. Segundo a delegada, dois deles foram liberados por contribuir com informações e os demais ao final das oitivas serão levados a Polinter em Cuiabá, para encaminhamentos a unidades prisionais.

Os pagamentos por carteiras de habilitação variavam de R$ 100 a até R$ 3 mil. Conforme as investigações, existiam fraudes cometidas diretamente com o servidor do Detran, onde o candidato não fazia nenhum tipo de prova ou exame. Para a compra integral da carteira, o interessado apenas entregava seus documentos e pagava R$ 3 mil ao servidor, que providenciava a emissão da CNH.

Havia também fraudes que contavam com ajuda de intermediários como instrutores de autoescolas e agentes de pátio das provas práticas do Detran, que cobravam valores menores para "ajudar" o aluno a passar nos testes, entre outras que estão sendo apuradas a partir da deflagração da operação.

Participaram da operação 27 policiais civis, entre delegados, investigadores e escrivães. A operação contou com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Regional de Cáceres. (Com informações da Assessoria da PJC).
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