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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Novo secretário de Agricultura fecha Intermat e demite cargos comissionados via ofício em mural

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Novo secretário de Agricultura fecha Intermat e demite cargos comissionados via ofício em mural
Mesmo sem apresentar um cálculo preciso sobre a suposta economia proporcionada no comparativo custo-benefício, o novo secretário de Estado de Agricutura Familiar, Suelme 'Biela' Fernandes, demititu todos os servidores em cargos comissionados e fechou o Instituto de Terra do Estado (Intermat). Todos os cerca de 70 detentores de cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) foram comunicados nesta terça-feira (13), via ofício circular, que estavam exonerados desde a última segunda-feira (12).


O órgão baixou as portas, suspendendo  "todos atos administrativos e jurídicos relativos à emissão de documentos, licitações, titulações, vistorias técnicas e recolhimentos" de propriedades rurais em Mato Grosso. Os contribuintes estão impedidos de dar entradas em processo, solicitar certidões, títulos, vitorias e outros serviços. Quem procurar o Intermat, só vai encontrar informações.

Evangelista Fernandes tomou a decisão com aval do governador José Pedro Taques (PDT) e  o ofício foi afixado no mural na entrada do Intermat. O secretário afiançou que  os exonerados receberão proporcionalmente o mês de janeiro desde que comprovem o efetivo trabalho no setor de Recursos Humanos.  

Suelme explica que a medidade é para garantir maior transparência ao orgão e baseia a portaria como uma forma de "avaliar os fluxos e processos administrativos da instituição à luz da legalidade e eficiência do serviço público e desafios da nova gestão".

A portaria justifica  que a paralisação temporária dos serviços, que não tem previsão de retorno, é para "ouvir, observar, elaborar melhores e novas estratégias de atender ao público que necessita dos serviços" do instituto.  

Supersalários  

A reportagem do Olhar Direto apurou que, na verdade, está sendo promovida uma autêntica devassa na administração Afonso Dalberto, diante de diversos atos considerados suspeitos. O estopim foi o pagamento de   supersalários para ele próprio e mais quatro  servidores  Intermat: R$ 276 mil. A a analista fundiária Domingas Silvia Correa Nascimento recebeu quase R$ 100 mil, enquanto Afonso Dalberto recebeu mais de R$ 60 mil.
 
Também foram beneficiados pelos supersalários os  agentes fundiários e agrários Edmir Léo Monteiro e Odemir Meireira de Castilho.
 
O valor mais alto foi destinado a Domingas Correa do Nascimento, a quem o Tesouro do Estado pagou mais de R$ 94,6 mil a título de salário.  Na época, Dalberto  assegurou que os valores a mais correspondem a férias não gozadas por ele e pelos demais servidores.
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