Sabotagem, destino, intervenção divina, azar ou mesmo um incidente fatal. Pode-se chamar a morte de Eduardo Campos de qualquer coisa que beire o incrível em se tratando de uma eleição presidencial. O curioso é que tudo o que o PT não queria era colocar Marina Silva no caminho de Dilma Rousseff. A eleição de 2010 já mostrou a força da ex-ministra e ex-senadora petista, então no PV, quando chegou na casa dos 20% do eleitorado. Ao criar a Rede Sustentabilidade, Marina queria um novo projeto político, livre dos arcaismos e conchavos. Mas a criação da Rede acabou barrada no Tribunal Superior Eleitoral por falta de preenchimento dos requisitos básicos para criação de um partido. Muitos disseram que ali houve a mão governista para evitar que Marina disputasse a eleição de 2014 contra Dilma. E eis que o destino, ou qualquer cois que o valha, coloca justamente as duas em rota de colisão.