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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Obama priorizará deportação de quem cruzou a fronteira neste ano

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciará nesta quinta-feira entre suas medidas executivas sobre imigração que seu governo dará prioridade à deportação de quem cruzou a fronteira ilegalmente este ano, segundo antecipou a Casa Branca. Por mandato de Obama, o Departamento de Segurança Nacional (DHS) elaborará uma nova guia de ação para que a política de deportações se concentre em criminosos, pessoas com delitos vinculados à segurança nacional e aqueles que cruzaram a fronteira desde 1º de janeiro de 2014. As ações definidas pelo presidente "aumentam as possibilidades que qualquer pessoa que tente atravessar a fronteira ilegalmente hoje seja capturada e expulsa", enfatizou a Casa Branca. Durante o governo de Obama, as deportações alcançaram níveis recorde de 400 mil pessoas por ano, o que gerou muitas críticas entre os ativistas defensores dos imigrantes. Entre março e junho, uma onda de menores não acompanhados, procedentes em sua maioria de Honduras, Guatemala e El Salvador, criou uma crise na fronteira sul do país e obrigou à abertura de novos centros de detenção e amparada de imigrantes ilegais. Um total de 68.541 menores foi detido quando tentava entrar nos Estados Unidos entre 1º de outubro de 2013 e 30 de setembro de 2014, frente aos 38.759 do ano fiscal anterior, segundo relatório do Escritório de Alfândegas e Proteção de Fronteiras (CBP). Após a onda entre março e junho, o fluxo de menores começou a reduzir-se notavelmente a partir de julho, em parte pelas medidas adotadas pelos governos do presidente Obama e de seus colegas centro-americanos. Esses menores estarão dentro das deportações consideradas agora prioritárias, embora na semana passada o governo tenha anunciado um programa para permitir que as crianças de El Salvador, Guatemala e Honduras que tenham um parente legal nos Estados Unidos possam solicitar refúgio em escritórios situados em seu país de origem. As ações executivas que Obama anunciará hoje também contemplam um plano para fortalecer a fronteira sul, onde os recursos do DHS destinados à segurança estão "em seu maior nível" na história, de acordo com a Casa Branca. Além disso, se substituirá o programa Comunidades Seguras, que permite às autoridades verificar os antecedentes migratórios e delitivos dos estrangeiros que são detidos, por outra iniciativa centrada em processos de expulsão de condenados por delitos penais.
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