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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Notícias | Cidades

Operação Bororos traz a Mato Grosso 310 universitários do Projeto Rondon

Rondonistas de vários Estados que integram a equipe da Operação Bororos, do Projeto Rondon, partiram nesta segunda-feira (13.07) para 15 municípios de Mato Grosso. Eles vão desenvolver até o final do mês ações voluntárias em diferentes áreas com as populações locais. Antes de saírem a campo, os 310 universitários das 31 unidades de Ensino Superior receberam as boas vindas do Governo do Estado, através da Casa Civil, em um encontro que coloriu de amarelo e verde o Auditório Cloves Vettorato, no Palácio Paiaguás.


A aplicação dos projetos vai acontecer em Acorizal, Arenápolis, Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Chapada dos Guimarães, Diamantino, Dom Aquino, Juscimeira, Nortelândia, Nossa Senhora do Livramento, Poconé, Porto Estrela, Rosário Oeste e São Pedro da Cipa.

Acompanhados por professores, pelo gerente do Projeto Rondon, coronel Djalma Abrantes da Cruz, pelo coordenador regional da Operação Bororos, Capitão-de-Fragata (T), José Antônio Gomes da Silva e pela coordenadora-adjunta da operação, Adriana Nassia, os rondonistas assistiram a uma apresentação sobre Marechal Cândido Rondon, conduzida pelo assessor da Casa Civil Jefferson Luis Daltro.

A Operação Bororos marca dois momentos importantes. O primeiro é a celebração dos 10 anos de relançamento do Projeto Rondon e, o segundo, a comemoração dos 150 anos de nascimento do Marechal Cândido Rondon, através do Ano de Rondon, instituído pelo Governo do Estado que até maio de 2016 vai desenvolver ações significativas em várias áreas. A operação termina no dia 26 de julho.

Jefferson Daltro lembrou a fala do governador Pedro Taques em seu discurso no Senado Federal ao dizer que, “Rondon é dessas pessoas que vieram de lugares comuns e que fizeram coisas extraordinárias. Um homem que, além de determinado, foi dono de uma índole apostolar, posicionando-se sempre pela justiça, honestidade, a favor da natureza, dos animais, da proteção dos seringueiros, de outras populações tradicionais e dos índios – hostilizados por mais de três séculos de 

O projeto - “O Projeto Rondon é uma ação do Governo Federal atualmente considerado um dos maiores projetos sociais, educativos e geopolíticos do país, que permite aos universitários qualificarem seu saber acadêmico e ‘sentirem’ o Brasil, enquanto realizam benefícios nas comunidades de todas as regiões que os recebem”, disse o capitão José Antônio, coordenador regional da operação.


Explicou também que o decreto de criação do Projeto Rondon estabelece que suas regiões prioritárias de atuação sejam aquelas com maiores índices de pobreza e exclusão social, bem como áreas isoladas do território nacional que necessitem de maior aporte de bens e serviços. ”No entanto, a escolha por Mato Grosso aconteceu em virtude da comemoração dos 150 anos de nascimento do Marechal Cândido da Silva Rondon”, pontuou.

Nessa linha de raciocínio, o gerente do Projeto, Coronel Djalma Abrantes da Cruz reforçou que, “a escolha de Mato Grosso para receber a Operação Bororos fortalece o espírito do projeto na figura do próprio Marechal Rondon, que realizou um trabalho ímpar de integração nacional. Poderíamos considerar como sendo uma visão atual de Rondon há 100 anos”.

Rondonistas – Para participar do projeto, os universitários passaram por uma seleção bastante rigorosa em suas universidades que selecionaram os que têm, além da capacidade técnica, o perfil do servir humanitário. A expectativa dos rondonistas em poder trocar experiências e conhecimentos é grande.

Estudante de Engenharia Civil, Leandro Moreira Gonçalves, é aluno da Universidade Federal de São Carlos e já está a caminho de Barra do Bugres, onde será responsável pelas oficinas de Tecnologia e Produção. Assim como todos os rondonistas entrevistados está ansioso para conhecer a cultura local e colocar em prática o que preparou. “Quero aprender muito mais que ensinar”.

Com a mesma expectativa chegará a Diamantino a estudante de Jornalismo Jackeline Dal C. Klippel, do Centro Universitário Internacional de Curitiba. Aos 24 anos, é a primeira vez que participa do projeto. “Minha responsabilidade é o resgate cultural, a integração entre jovens e idosos e a integração entre a comunidade e a imprensa”.
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