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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

Notícias | Agronegócios

Operação contra desmatamento em Mato Grosso prende oitavo suspeito

Suspeitos da operação “Fluxo Verde”estão em presídio em Sinop (MT).

Ao todo foram decretados 13 mandados de prisão preventiva.

Um oitavo suspeito foi preso pela Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso na operação “Fluxo Verde” no domingo (31) na região de Cláudia, a 608 km de Cuiabá (MT). Ao todo, a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) decretou prisões preventivas temporárias a treze pessoas do segmento de madeireiras investigadas na operação. O inquérito policial está em andamento e as buscas ainda não se encerraram.

A operação “Fluxo Verde" foi deflagrada na quarta-feira (27) da semana passada nas cidades de Cláudia e União do Sul, a 689 km de Cuiabá. Além dos oito mandados de prisão cumpridos, foram decretados 18 mandados de buscas e apreensão cumpridos em nove madeireiras e nove residências.

Os presos, todos donos de madeireiras e pessoas ligadas ao segmento, cumprem a prisão no presídio Osvaldo Florentino Leite Ferreira (Ferrugem), em Sinop, a 503 km de Cuiabá, onde serão mantidos preventivamente. Todos respondem por furtos qualificado, receptação, formação de quadrilha, falsificação de documento, e vários outros crimes ambientais.

A operação também apreendeu cinco pás-carregadeira, dois caminhões, duas motocicletas, veículo de passeio, uma motosserra, uma espingarda de pressão, munições, CPU e diversos documentos, que estão sendo analisados pela Dema.

As madeireiras continuam com as atividades paralisadas, pois os fiscais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ainda realizam a contagem dos produtos florestais estocados em seus pátios, aferindo as toras para depois comparar com a quantidade declarada no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais (Sisflora), da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

As investigações iniciaram há quatro anos pela Dema para apurar denúncias de crimes ambientais cometidos em uma propriedade de terra, de 27 mil hectares no município de União do Sul.

Conforme apurou a Polícia Civil, a madeira clandestina já sai documentada da região, devido à agilidade da quadrilha, que com uso de notas fiscais frias consegue "driblar" a fiscalização durante o transporte nas rodovias.
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