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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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PSDB é visto como mais contemplado no governo, mas Taques assegura tratamento igualitário

Foto: Maurício Barbant / ALMT

Principais líderes, Nilson Leitão e Guilherme Maluf comandam o PSDB em Mato Grosso

Principais líderes, Nilson Leitão e Guilherme Maluf comandam o PSDB em Mato Grosso

O já conhecido discurso do governador José Pedro Taques (PDT) de que “quem ajudou a ganhar, também vai ajudar a governar”, está sendo colocado em prática. E os partidos e parlamentares, após quase quatro meses, passaram a ter espaço no governo. O secretário Paulo Taques, chefe da Casa Civil, afiançou que cumpre determinação do governador e trata todos de forma paritária.


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Responsável pela indicação do secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto Filho, e do secretário adjunto de Indústria e Comércio, Eduardo Menezes Mota, entre outros cargos, o PSDB se considera contemplado pelo governador.

O presidente da Executiva Regional tucana, deputado federal Nilson Leitão, confirmou que existem indicações a serem contempladas, mas negou que haja pressão por cargos. “Não colocamos faca no pescoço de ninguém. É que o PSDB possui quadros técnicos altamente qualificados e desejamos contribuir. Temos o Permínio, na Educação, e outros para ajudar o governo”, citou Leitão.

A força tucana é inegável. Além de Leitão na Câmara Federal, o PSDB possui três deputados estaduais: Guilherme Maluf, presidente da Assembleia Legislativa; Saturnino Masson e Wilsno Santos, líder do Executivo no Poder Legislativo.  
 
Os presidentes regionais do PSB, prefeito Mauro Mendes, e do PP, deputado federal Ezequiel Fonseca, conversaram informalmente com o secretário Paulo Taques, em evento na Assembleia Legislativa. E disseram que os tucanos são os melhores aquinhoados com cargos. “O PSB nunca pressionou para nada, mas, deseja ser reconhecido, pois possui dois deputados federais e três estaduais”, admitiu Mendes, para a reportagem do Olhar Direto. Ele está passando o comando da Executiva Regional para o deputado federal Fábio Garcia.
 
No primeiro escalão, embora tenha sido escolha pessoal do governador, o PSB possui o secretário Suelme Evangelista Fernandes, que faz parte da Executiva Regional.
 
Ezequiel Fonseca reconheceu dificuldade em emplacar nomes, mas não reclamou. E preferiu elogiar o esforço do vice-governador Carlos Fávaro (PP) em consolidar sua força e condição de homem de confiança de Taques. “Temos o vice-governador fazendo um belo trabalho e a possível ocupação de outros cargos passa por entendimentos com o governo”, citou Fonseca.
 
O secretário da Casa Civil destacou a harmonia existente e assegurou que todos têm tratamento paritário, no governo. Paulo Taques avisou que somente após a aprovação da reforma administrativa, que extingue 1,15 mil cargos e algumas secretarias de Estado – além de fundir outras, é que serão concluídas as nomeações.
  
Pedro Taques foi apoiado por 12 partidos na coligação ‘Coragem e Atitude para Mudar’: PDT, PP, DEM, PSDB, PSB, PPS, PV, PTB, PSC, PSDC, PRP, PRB e PSL. Como medida de austeridade e busca do ajuste fiscal, Taques  extinguiu quase cinco mil cargos, sendo 1,15 mil de Direção e Assessoramento (DGA) e 3,75 mil contatados – prestadores de serviços.
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