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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Paciente chegou morta a hospital onde houve briga entre bombeiro e médica, diz Saúde

Morte foi registrada no último sábado, no Hospital Regional de Ceilândia


De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a paciente cuja morte foi registrada no HRC (Hospital Regional de Ceilândia) no último sábado (28) chegou morta ao local. Após a chegada da paciente houve uma confusão entre a médica Luiza Virgínia Pimentel e um sargento dos bombeiros, que levou a vítima até lo local. Segundo o subsecretário de Atenção à Saúde do DF, Roberto Bittencourt, foi tentada uma ressuscitação, procedimento feito em pacientes que sofreram paradas cardiorrespiratórias há mais de meia hora.

Em entrevista coletiva concedida na tarde desta segunda-feira (28), a secretaria informou que, apesar da confusão entre a médica e o sargento, não houve negligência no atendimento. O subsecretário afirmou que a briga, que terminou na delegacia, aconteceu depois que a paciente recebeu o atendimento necessário, quando a médica disse para o sargento deixar o hospital.

Na delegacia, o sargento afirmou que houve desacato à sua autoridade. Mas, segundo a secretaria, o caso não configura desacato.

A profissional disse que não desacatou os bombeiros, mas que apenas explicou a eles que não poderiam levar paciente em estado grave sem avisar ao hospital já que, em situações de emergência, alguns equipamentos precisam estar prontos na chamada “sala vermelha”.

— Fui chamada pela chefe de equipe para atender um paciente na sala vermelha. Imediatamente me dirigi [à sala]. Chamei atenção dele [bombeiro] por levar paciente sem avisar previamente porque muitas vezes não temos os equipamentos necessários. Eles mandam sem restrição. Nós já atendemos paciente no chão.

Segundo testemunhas, a paciente chegou ao hospital por volta das 18h30, transportada por uma ambulância dos bombeiros. Ao ser encaminhada para a sala de alta emergência, a chamada Sala Vermelha, a médica questionou os paramédicos que casos como aquele deveriam ser levados ao HBB (Hospital de Base de Brasília), o maior da capital federal, já que o número de médicos estava reduzido no HRC.

A médica expulsou os bombeiros do setor de atendimento imediato e houve uma discussão. A Polícia Militar foi acionada e a médica foi conduzida a 23ª DP de Ceilândia, assinou um termo de compromisso e foi liberada em seguida.

A Secretaria de Saúde do DF informou a Corregedoria da SES/DF apura o caso paralelamente à investigação da Polícia Civil. Por se tratar da morte de uma paciente, a secretaria também irá notificar o Conselho Regional de Medicina para as providencias que considerar pertinentes.

Histórico de brigas

Esta não é a primeira vez que a médica sai do plantão e vai parar na delegacia. A profissional de saúde é conhecida por causar uma série de confusões. Em abril, durante uma discussão com a acompanhante de um paciente. A médcia teria ficado irritada quando a mulher pediu uma informação e mandou que ela “procurasse uma trouxa de roupa para lavar”. A discussão foi regisrada por câmeras do HRC.

No ano passado, a médica agrediu com dois tapas um paciente que estava internado no HRC com um dos braços engessado. Ela disse que o homem a agrediu com palavrões e ela reagiu aos xingamentos.

Em julho de 2013, em outra confusão, Luiza Virgínia Pimentel agrediu um segurança do hospital. Segundo o funcionário, a médica não portava o crachá identificador para estacionar o carro em área privativa. Quando o homem pediu o documento obrigatório, ela o agrediu com tapas.
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