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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Paciente da farmácia de Alto Custo reclama da falta de medicamentos para asma

Foto: Patrícia Neves/Olhar Direto

Paciente da farmácia de Alto Custo reclama da falta de medicamentos para asma
Sobrevivendo com ajuda do auxílio doença  pago pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), a  dona de casa Helena Benedita Souza Leite, de 49 anos, denuncia a falta do remédio de uso contínuo Alenia na Farmácia de Alto Custo, administrada pela Secretaria de Estado de Saúde. 


Acometida por seríssimos problemas respiratórios,  que a prejudicam até mesmo para o caminhar, ela relata que em 2014 não obteve o medicamento ao longo de sete meses do ano de 2014. “O que eu consegui foi com ajuda de meus familiares ou com as amostras grátis que o médico me deu. Se ficasse esperando só a farmácia não sei o que teria acontecido”, reclama. Há sete anos, Helena, que trabalhava como ambulante, teve de deixar a vida como autônoma por causa da saúde. 'Também sou uma pessoa muito nervosa", relata ao Olhar Direto.

Helena, que mora apenas com  sua mãe no bairro Cidade Verde, relata que mensalmente consome dois frascos desse medicamento em doses administradas três vezes ao dia. Cada um desse remédio custa, em média, R$ 75. Somados a outros medicamentos para tratamento de problemas neurológicos, além de  tireóide e outros fármacos complementares ao tratamento de asma, a despesa mensal chega  a R$ 274, excluindo-se nessa conta o valor do Alenia.

“Acho que o que vem acontecendo é uma falta de respeito não somente comigo, mas com todo mundo que necessita de ajuda, que tem de usar os remédios”, desafaba. Somente no mês passado, segundo Helena, é que ela obteve dois frascos do medicamento.

Outro Lado

A reportagem do Olhar Direto a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso negou que existe problema com falta de medicamentos na farmácia de Alto Custo. Segundo a assessoria, o problema  é ocasionado  em razão da falta de recursos humanos, situação que deve ser resolvida ainda nessa semana.  A assessoria afirmou que no último final de semana um novo carregamento com medicamentos chegou ao Estado.

A assessoria explicou que após o rompimento do contrato com a organização social  Instituto Pernambucano de Assistência Social (IPAS), que gerenciava a Central Estadual de Abastecimento de Insumos de Saúde (Ceadis), em fevereiro deste ano,   um novo processo de licitação teve de ser realizado para a contratação de uma empresa responsável pela distribuição e dispensação. Em decorrência dos trâmites jurídicos entre as empresas concorrentes, o pregão teve de ser suspenso.  Relata ainda que por falta de recursos humanos, o guichê para atendimento das demandas judiciais teve de ser instalado no Centro Estadual de Referência de Média e Alta Complexidade (Cermac). A Saúde informou que servidores estão sendo remanejados para que a dispensação seja normalizada. 

*Atualizada 09h51
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