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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Pagot isenta Taques de culpa por saída de Jaime Campos e divide responsabilidade entre todos

Foto: Reprodução

Pagot isenta Taques de culpa por saída de Jaime Campos e divide responsabilidade entre todos
Diferente de outras lideranças da oposição, o ex-diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Trânsito (DNIT), Luiz Antônio Pagot (PTB), isentou o senador Pedro Taques (PDT), candidato ao governo pela coligação “Coragem e Atitude Para Mudar”, da responsabilidade pela súbita desistência de Jaime Campos (DEM) da tentativa de se reeleger ao Senado.


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Para Pagot, a coordenação de campanha, atualmente sob a gerência de Adilton Sachetti (PSB), possui líderes de todos os partidos do núcleo duro da oposição – PDT, PSB, PPS, PV, PSDB e DEM -, portanto a culpa precisa ser distribuída entre eles de forma igual. “Não é culpa do Pedro Taques. As funções estão bem definidas. Há líderes de todos os partidos na coordenação de campanha. O erro foi generalizado”, ponderou.

Nos bastidores, pessoas ligadas ao senador Jaime Campos reclamaram da falta de liderança dentro da chapa, o que facilitou para importantes líderes, como os prefeitos Mauro Mendes (PSB), de Cuiabá, e Percival Muniz, de Rondonópolis, supostamente declarassem apoio a Wellington Fagundes (PR), candidato do grupo rival ao Senado.

Publicamente, Percival Muniz disse que falou pulso para Pedro Taques enquadrar toda coligação e exigir apoio a Jaime Campos. “O Pedro não quis ser imperador, mas as vezes é preciso ser um pouco de imperador. Tem que enquadrar o grupo e garantir a unidade até para poder oferecer a vaga para alguém, seja para Jaime ou para outra pessoa. Caso contrário, sempre vai ter crise”, afirmou.

Pagot, por outro lado, aborda o fato por um ângulo diferente. “Sou levado a discordar do Percival. O grupo como um todo falhou. Agora eles tem um gasto de energia desnecessário para encontrar um substituto para Jaime Campos. Eles podiam estar usando essa energia para a campanha”, afirmou.

A desistência de Jayme Campos foi confirmada na tarde de de terça-feira (22), mais de 12 horas após o inicio dos rumores. A assessoria do democrata enviou uma nota à imprensa assinado pelo próprio senador, na qual ele afirmava ter saído de pleito devido à falta de lealdade e companheirismo dentro da coligação. No entanto, ele isentou-se de citar nomes.

“Em toda minha vida pública me pautei pelo princípio imprescindível da lealdade. Sempre fiz política valorizando os companheiros. (...) Mas, dentro desse arco de aliança, infelizmente, a recíproca não foi verdadeira. Integrantes de alguns partidos e determinadas lideranças não agiram de forma ética e não se comportaram como aliados”, destaca trecho da nota.
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