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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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Após passeio com moto aquática

Pai de empresário desaparecido no Manso não vê o filho há três anos

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Empresário Wanderlei Muller Rockenback é pai do advogado Thiago Rockenbach

Empresário Wanderlei Muller Rockenback é pai do advogado Thiago Rockenbach

Emocionado, o empresário o Wanderlei Muller Rockenback, pai do advogado Thiago Rockenbach, de 32 anos, acompanhou durante toda terça-feira (21) as buscas, durante o terceiro dia de trabalho de procura pelo rapaz, que envolve além dos efetivos policiais, mais de 30 amigos do jovem. Muller veio do Paraná para Mato Grosso para poder acompanhar os desdobramentos da operação de resgate do rapaz desapareceu no lago do Manso por volta das 18h30 de sábado (18).


Marinha e Segurança Pública retomam buscas a empresário nesta manhã

“Há três anos eu não o via. Só conversava com ele por telefone. E agora tudo isso”, relata ao descrever o turbilhão de sensações durante o tempo de sua viagem de retorno a Mato Grosso. Além de Wanderlei, tios, a irmã de Thiago e outros familiares permanecem em vigília na marina Porto Manso onde as ações de resgate estão centralizadas.

Pai de Thiago e de Raquel, ele conta que sabia que o filho frequentava o lago de Manso há mais de dez anos e considera estranha a situação. “Eu vim aqui somente uma vez, mas ele com muita frequência. Conhecia a região”. Wanderlei chegou a Cuiabá na última segunda-feira.  “A esperança sempre se mantém. Nem sei mais o que dizer. Não há o que  dizer”, desabafou.

Marinha, Bombeiros, Polícia Militar e uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), além de um helicóptero da Secretaria de Segurança Pública (SESP) se mantém no local. A estimativa é de que mais de 50 pessoas estejam envolvidas diretamente no trabalho de procura pelo jovem.

O delegado Silas Caldeira, titular da (DHPP) explicou que não há inquérito instaurado por enquanto e que os trabalhos de busca correm em um procedimento de investigação por desaparecimento.

Na última segunda-feira (20), o delegado e as duas garotas – de 19 e 20 anos – que estavam com Thiago no momento do passeio de moto aquática e de lancha também estiveram na região para auxiliar nos trabalhos de buscas. As duas jovens, informa o delegado, contaram a mesma versão do episódio.

‘Elas não foram ouvidas formalmente, mas contaram o que se recordam, que apenas uma delas estava usando colete. Que uma caiu da moto aquática e a outra pulou da lancha para ajudar, mesmo sem colete. O Thiago também pulou”, contou. Para o delegado, não existem elementos que possam indicar uma versão criminosa, como  o assassinato. ‘Tratamos o caso como um desaparecimento’, afirmou.

O delegado pondera que o tempo é um agravante. “Nós não sabemos dizer  se em razão do pânico, para que lado ele nadou. Se veio em direção as luzes da marina, se procurou abrigo em uma das ilhas”.  Sillas contou que as duas garotas foram resgatadas no domingo, por um casal que passeava pela região, na localidade conhecida como Ilha do Amor.  Questionado sobre o uso de bebidas, ele disse que entre o período de chegada dos três, por volta das 17h40 e horário do acidente, 18h30, não há registros quanto ao consumo de bebidas.

O tio de Thiago, Antônio Ernaniu Kuhn, que também auxilia nas buscas, informou à reportagem que o jovem possui experiência  para pilotar emborcações. ‘Ele tinha carteira, era experiente”. Ele ainda afirmou que a família não conhecia as duas jovens que estavam com o rapaz. “A família tem a esperança de que ele esteja vivo. As buscas ao jovem prosseguem nesta quarta-feira (22). 
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