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Sábado, 20 de abril de 2024

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Pelo menos 16 prefeitos devem seguir Pedro Taques e “tucanar”; PDT fica esvaziado

Foto: Gcom MT

Pelo menos 16 prefeitos devem seguir Pedro Taques e “tucanar”; PDT fica esvaziado
Até o momento, o PSDB contabiliza pelo menos 16 prefeitos que devem se filiar à sigla em Mato Grosso após a adesão do governador Pedro Taques ao ninho tucano. O Olhar Direto teve acesso a alguns desses nomes, que estão sendo definidos em uma comissão composta por membros da cúpula do partido e pessoas de confiança do governador.


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Esse grupo discute em quais municípios as novas filiações podem ser recebidas sem causar conflito com as bases tucanas já estabelecidas no local. Antes da adesão de Taques, apenas dois dos 141 prefeitos de Mato Grosso eram tucanos: Joel da JM, de Bom Jesus do Araguaia, e José Marra, de Araguaiana.

Uma das siglas que mais sofre com as baixas é justamente o PDT, ao qual Taques foi filiado até agosto passado. O prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, permanece fiel aos ideais de Leonel Brizola e já anunciou à imprensa sua intenção de continuar no PDT. Seu irmão, Adriano Pivetta, que é prefeito de Nova Mutum, por outro lado, ainda está avaliando se muda ou não de sigla.

Todos os outros prefeitos do PDT já teriam decidido “tucanar” – Marilede, de Pedra Preta; Anderson Andrade, de Vila Bela da Santíssima Trindade; Geraldo Ribeiro, de Carlinda; e Luiz Eickhoff, de Tapurah. O PMDB do ex-governador Silval Barbosa pode perder pelo menos três prefeitos, entre eles Cicilio, de Juruena; Adalto, de Apiacás, e Tony Rufatto, de Paranaita.

Do PR devem sair outros três: Eli da Farmacia, de Curvelandia; Valteir, de Indiavaí; e Marcos Aparecido, de Ribeirãozinho. Também podem se filiar ao PSDB os prefeitos de Campos de Julio, Dirceu Comiran (PSD); Pontes e Lacerda, Donizete da Len (PPS); Vale de São Domingos, Daniel (PP); e Paranatinga, Vilson Pires (PRP).

As movimentações precisam ser concluídas rapidamente para os políticos que pretendem disputar as eleições municipais de 2016. Esses precisam estar filiados até o dia 2 de outubro, um ano antes das eleições. 

Sem "inchaço"

Tradicionalmente, quando governadores mudam de partido em Mato Grosso, dezenas de prefeitos o acompanham na nova sigla. Foi assim com Blairo Maggi, quando saiu do PPS para o PR, e Dante de Oliveira, que saiu do PDT e foi para o PSDB – a mesma mudança feita por Taques. Aliados do governador falam em trazer para o ninho tucano cerca de 50 prefeitos, ou seja, mais de um terço dos 141 municípios do estado.

A cúpula tucana, porém, alinhou o discurso e nega essa pretensão. Em entrevistas recentes, tanto Pedro Taques quanto o presidente regional do PSDB, o deputado federal Nilson Leitão, declararam que não querem “inchar” a sigla. “Em detrimento da quantidade, as democracias mais modernas buscam a qualidade dos seus quadros”, declarou Taques há cerca de dez dias. 
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