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Sábado, 20 de abril de 2024

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Pinheiro promete “crítica sem perder a ternura”; Taques responde que não é ditador e oposição é saudável

Foto: Chico Valdiner/Gcom-MT

Pinheiro promete “crítica sem perder a ternura”; Taques responde que não é ditador e oposição é saudável
A ironia permeou a conversa que selou o distanciamento – sem rompimento –entre o governador José Pedro Taques (PDT) e o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR). Declarações à imprensa e discursos, com utilização de metáforas, principalmente em evento no auditório do Hotel Hits Pantanal, em  Várzea Grande, demonstraram certo ressentimento de um e outro lado.


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O pomo da discórdia seria uma emenda de Emanuel Pinheiro ao Projeto de Lei 97/2015, de autoria do Poder Executivo, incluindo a revogação do decreto 53/2015, para repactuar dívidas do Estado. A lei é considerada indispensável para viabilizar o pagamento de R$ 700 milhões em ‘restos a pagar’ herdados do governo Silval Barbosa (2010-14).
 
Como consequência à ação do parlamentar, o Palácio Paiaguás teria lhe retirado os 15 cargos comissionados, que seria sua cota de indicação no governo. O deputado revelou que perdeu os cargos, mas o governador não confirmou o número exato.
 
“Volto a fazer parte da bancada independente [na Assembleia Legislativa]. E vou criticar, sim, mas sem perder a ternura”, afirmou Emanuel, parafraseando o guerrelheiro Ernesto Che Guevara, olhando para o governador, em evento em Várzea Grande, na última semana.
 
Em resposta, na sua fala, Pedro Taques lembrou que não foi apoiado por Emanuel, no ano passado. “Desejo expressar ao deputado Emanuel meu respeito. Precisamos de oposição. Quem não quiser oposição, deseja ser ditador”, observou o governador.

“Tenho total respeito e consideração pelo deputado Emanuel. A oposição é salutar”, garantiu Taques, em evento acompanhado pela reportagem do Olhar Direto.
 
“Concordo com o deputado Emanuel que cometermos erros. Mas trabalhamos muito para cometer menos erros. Durmo três horas e meia por noite para buscar acertar”, disse Pedro Taques, em nova alfinetada a Pinheiro. Ele não quis falar sobre a retirada dos cargos do deputado do PR.
 
No Partido da República, dos cinco parlamentares, apoiam o governo Taques os deputados Wagner Ramos e Sebastião Resende. Já Pinheiro se diz independente, mas faz oposição, enquanto Ondanir Bortolini Nininho, primeiro secretário da Assembleia, afirma ser independente, mas apoia o governo. Ainda indefinido permanece o deputado Mauro Savi, ex-primeiro secretário do Poder Legislativo.
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