Investigadores e escrivães da Polícia Civil de Mato Grosso, que aprovaram indicativo de greve em assembleia nessa semana, reúne-se na tarde de hoje, 27, com o secretário de segurança pública Mauro Zaque. Os cerca de 2,7 mil investigadores e outros 550 escrivães cobram o cumprimento da Lei 540/2014, que prevê a reestruturação da careiras e também aumento salarial de 5% a partir de janeiro de 2015. Caso não entrem em acordo com a nova gestão, podem fazer um protesto com a paralisação dos serviços a partir da próxima semana.
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Segundo Cledson Gonçalves, presidente do Sindicato dos Agentes Policiais Civis (Siagespoc), a folha salarial do mês de janeiro já foi fechada sem a incorporação do percentual aprovado em lei. “Trata-se de uma divergência de entendimento. A lei tramitou e foi aprovada na gestão passada e o novo governo se recusa a cumprir sob o argumento de que não é constitucional, mas o governo não está acima do judiciário e não há decisão quanto a essa inconstitucionalidade”, cita.
Ele exemplifica que com a legislação, o salário inicial de um investigador da Polícia Civil passa para R$ 4,2 mil. Já para aqueles que estão em final de carreira chegará a R$ 11,8 mil.
Ainda conforme Cledson, para a próxima segunda-feira, 2 de fevereiro, uma nova assembleia das categorias já está agendada. ‘Acreditamos que o governo terá bom senso para resolver essa situação. Estamos abertos ao diálogo”.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT) informou que nesta manhã, 27, todos os secretários participam de reunião ampliada com o governador do Estado, Pedro Taques (PDT), e deverá se posicionar em breve quanto às solicitações.