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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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balas de borracha

Policiais militares identificados agredindo estudantes em vídeo são afastados pela corporação

Foto: Jardel P. Arruda

Estudante ferido por ação da PM

Estudante ferido por ação da PM

Três policiais da Rotam, incluindo o Capitão da Base Comunitária do Boa Esperança, que atuaram contra a manifestação dos alunos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) nesta semana foram afastados de seus cargos até que o caso seja solucionado pela Corregedoria da Polícia Militar. Por enquanto, eles prestarão serviços internos dentro de unidades da PM. Ambos foram identificados pelos vídeos que estão circulando na internet.



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Os nomes dos policiais não foram divulgados por questão de segurança. Segundo o coronel Paulo Ferreira Serbija Filho, coordenador de Comunicação e Marketing da Polícia Militar, o processo está em fase inicial. “O procedimento imediato foi de recolher os PMs e após 30 dias teremos a conclusão dos fatos”, disse o coronel.

Os policiais que foram afastados são lotados no Batalhão da Rotam e serão ouvidos assim como todos os outros que atuaram na operação. “Por enquanto só afastamos dois, mas todos, após investigação, serão ouvidos e medidas serão tomadas. Ainda é muito cedo para falar em qual tipo de artigos ou penas eles serão autuados e se serão autuados. É necessário primeiro o caso ser investigado”, enfatizou Serbija.

Um procedimento administrativo para investigar o que aconteceu na ultima quarta-feira (6) já foi aberto pela Polícia Militar. “Por enquanto eles vão fazer serviços interno do quartel”, disse o coronel sobre a função dos PM enquanto estão afastados.

A Secretaria de Segurança Pública respondeu por meio de nota o fato acontecido na Universidade Federal de Mato Grosso. Leia a nota na íntegra abaixo.

A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) esclarece que foram tomadas todas as medidas necessárias para apurar o fato ocorrido durante manifestação de estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) na tarde desta quarta-feira (06.03) em Cuiabá.

Na data do ocorrido, a Polícia Militar instaurou inquérito administrativo e nomeou um oficial superior como encarregado para acompanhar o procedimento.

Ainda, no mesmo dia, a Polícia Judiciária Civil instaurou procedimento para apurar crimes como lesão corporal, desacato à autoridade e pertubação da ordem pública. Foi realizado também exame de corpo delito em todos os envolvidos no fato, para procedimento investigativo.

E, esclarecendo a nota emitida pela Polícia Militar na data do ocorrido, a Secretaria de Segurança Pública ressalta que, por volta das 11 horas desta quarta-feira (06.03), o chefe de segurança do campus da UFMT de Cuiabá, Rubens Malcon, por orientação da prefeitura do campus, manteve contato telefônico com o comandante da Base Comunitária do bairro Boa Esperança, capitão PM Vieira, para que a Polícia Militar toma-se conhecimento que poderia ocorrer uma manifestação de estudantes.

Durante a manifestação, o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) recebeu diversas chamadas telefônicas solicitando o desbloqueio da avenida Fernando Correa, em Cuiabá, momento em que mais equipes da Polícia Militar se deslocaram ao local da manifestação.

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