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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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corrida pelo ouro

Polícias combatem exploração ilegal em garimpo de Pontes e Lacerda; vereador e policiais são alvos

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Polícias combatem exploração ilegal em garimpo de Pontes e Lacerda; vereador e policiais são alvos
As Polícias Federal, Civil e  Militar de Mato Grosso,  realizam na data de hoje, 6,  a operação 'Corrida do Ouro', para desarticular organização criminosa especializada na extração e comércio de ouro do garimpo ilegal localizado no município de Pontes e Lacerda. No total, de acordo com a Polícia Federal, serão cumpridos dez mandados de prisão, 30 mandados de busca e apreensão e 05 mandados de condução coercitiva nos em Pontes e Lacerda, Cáceres e Cuiabá. 


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Segundo a assessoria da Polícia Federal, a organização criminosa é integrada por policiais civis da ativa, um oficial da polícia militar da reserva e um vereador, entre outros, sendo responsável pelo comando das atividades ilícitas realizadas no garimpo.

Os agentes públicos utilizavam-se da qualidade de policiais para manter o domínio das atividades ilícitas no garimpo, através de todo tipo de intimidação, inclusive com o uso de armas de fogo contra pessoas que eventualmente contrariassem seus interesses.

Os membros da organização criminosa eram vistos com frequência por garimpeiros da região, circulando armados pelo garimpo. Destaca-se a existência dos chamados “buracos da polícia”, locais de extração de ouro dominados pelos membros da organização criminosa.

Todos os agentes públicos envolvidos são bastante conhecidos pela população local, muitos deles lotados na Delegacia de Polícia Civil em Pontes e Lacerda (MT) e região.

Os integrantes da organização criminosa, segundo a assessoria, estabeleceram a “lei do silêncio” no garimpo, criando enormes dificuldades à investigação. Não obstante, os investigadores obtiveram provas que resultaram na decretação da prisão preventiva, expedição de mandados de busca e apreensão e conduções coercitivas em diversos endereços dos suspeitos, bloqueio de contas e afastamento cautelar das funções públicas, este último aplicado especificamente aos policiais da ativa. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal em Cáceres (MT).

Os criminosos responderão pelos crimes de organização criminosa, extração e comércio de matéria-prima pertencentes à União sem autorização legal e execução de lavra ou extração de recursos minerais sem autorização.

As penas máximas dos crimes somadas podem chegar a 20 anos de prisão.
 
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