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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Prefeito da base governista afirma que OSS não funcionaram em Mato Grosso

Prefeito da base governista afirma que OSS não funcionaram em Mato Grosso
O presidente da Associação Mato-Grossense (AMM) e também prefeito de Jucimeira, Valdecir Luiz Colle (PSD), desqualificou o modelo de gestão de Organização Social de Saúde (OSS), adotado pelo governo do Estado. O peessedista, que pertence à base aliada do governo, foi enérgico ao dizer que o modelo não funcionou em Mato Grosso.


OSS pede para deixar administração de três hospitais em Mato Grosso

“É preciso melhorar a gestão da saúde, ela tem que ficar na mão do poder público”, frisou o Valdecir durante a paralisação das prefeituras realizada na última sexta-feira. Para ele, o melhor caminho é a qualificação e valorização dos funcionários públicos da saúde.

A saída do Instituto Pernambucano de Assistência Social (Ipas), que até nesta sexta- feira administrava o Hospital Metropolitano de Várzea Grande e os hospitais regionais de Colíder e Alta Floresta, enfraqueceu ainda mais o modelo escolhido pelo governo.

Segundo o presidente da Associação dos Municípios Mato-grossense, a grande extensão territorial do estado e o alto custo dos contratos contribuíram para o fracasso das OSS em Mato Grosso.

“Eles vieram com experiência de outros estados e encontraram uma saúde diferente dos demais, em municípios com localização e distância maiores, e que a grande concentração da saúde se concentra na capital e regiões polos”, explicou.
O presidente da associação realçou primeiramente que é necessário melhorar a saúde preventiva, para que depois sejam feitos os investimentos em qualificação da alta e média complexidade. Outra desvantagem das organizações sociais apontada por Chiquinho do Posto é que o custo para mantê-las.

Saída

O Instituto Pernambucano de Assistência Social (Ipas), Organização Social de Saúde (OSS) que administrava o Hospital Metropolitano de Várzea Grande e os hospitais regionais de Colíder e Alta Floresta (650 e 832 km de Cuiabá, respectivamente), solicitou ao governo de Mato Grosso um destrato amigável e não responde mais pelas três unidades, informa a Secretaria de Comunicação do Estado.

O governo aceitou o destrato e, a partir de agora, por um prazo de até 120 dias, o Estado assume a administração dos hospitais, honrando os compromissos com os usuários, os profissionais e os fornecedores, bem como o fornecimento de medicamentos. Até o final deste prazo, será decidido qual o novo modelo de administração.

O Ipas venceu licitação, no ano de 2011, de R$ 31 milhões para administrar o Hospital Metropolitano de Várzea Grande. Ganhou, ainda, o direito de administrar os hospitais de Colíder e Alta Floresta, além de implantar e gerenciar a Central Estadual de Abastecimento de Insumos de Saúde (Ceadis). O contrato deste último foi encerrado em janeiro deste ano.
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