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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Prefeitura de Cuiabá deve ter recorde de candidatos e Mauro Mendes ainda não decidiu se disputa a reeleição

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Prefeitura de Cuiabá deve ter recorde de candidatos e Mauro Mendes ainda não decidiu se disputa a reeleição
Pela primeira vez na história, a Prefeitura de Cuiabá pode ser disputada por até 10 candidatos. E o principal nome ainda mantém suspense: o prefeito Mauro Mendes (PSB) não se decidiu sobre disputar ou não a reeleição, embora dê todos os sinais de que a tendência é de enfrentar novamente o ronco das urnas.


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Desta forma, a disputa encontra-se em aberta e, caso seja mantida a grande quantidade de candidatos, a tendência é de que novamente o pleito  seja decidido apenas no segundo turno, como acontece desde 2004.

O PSDB, partido do governador José Pedro Taques, possui ao menos quatro pré-candidatos em processo de maturação, como os secretários Permínio Pinto Filho, de Educação; e Paulo Zamar Taques, chefe da Casa Civil; os  empresários Marcelo Maluf e João Dorileo Leal (Grupo Gazeta), e ainda o ex-prefeito Roberto França, apresentador do Resumo do Dia (TV Rondon – SBT). França, Dorileo e Paulo Zamar sequer são filiados, mas têm até 2 de abril para decidir.
 
A importância dos tucanos deve-se ao fato de as pesquisas de opinião pública sobre tendência do eleitorado apontarem Pedro Taques como um dos principais ‘cabos eleitorais’ de 2016. Quem for apoiado por Taques supostamente já sai com um handicap  a mais sobre a concorrência e não são poucos os que garantem que o PSDB irá ter a prerrogativa de indicar o candidato a vice-prefeito na chapa de Mauro Mendes, caso se decida pela reeleição.
 
Maior partido de Mato Grosso, o PMDB perdeu o ex-juiz Julier Sebastião da Silva para o PDT. Se a vida seguir o curso normal, já endossado pelo presidente regional do PDT, deputado Zeca Viana, o ex-juiz Julier tende a liderar parcela da oposição, na briga pelo Palácio Alencastro.
 
Desta forma, sem Julier, a alta cúpula peemedebista fomenta as pré-candidaturas do advogado Francisco Faiad e do jornalista José Marcondes Muvuca. Todavia,  a reportagem do Olhar Direto apurou que o objeto de desejo é indicar o vice na chapa de Mauro Mendes.
 
Outras movimentações provocam menos estardalhaço, mas sustentam nomes que podem crescer, como a articulação da ex-senadora Serys Slhessarenko (PRB) e o retorno do ex-deputado Joaquim Sucena (PP). Serys disputou a Prefeitura de Cuiabá em 1988 e 2000, tendo excelente votação em ambas. Já Sucena foi candidato a prefeito em 1996 e ficou em segundo lugar. Ambos exigem respeito e não podem ser simplesmente ignorados.
 
O PSD possui um compromisso com o PP e o PSC, para firmar aliança, em Cuiabá. Se furar o acordo, o deputado federal Victorio Galli sai candidato a prefeito, mas, se for mantido, o PSC deve indicar o candidato a vice, na aliança, para comprometer o segmento evangélico.
 
Antes de se licenciar, o presidente regional do PTB, ex-prefeito Francisco Galindo Filho, havia anunciado que vai cumprir a orientação da Executiva Nacional – lançar candidato nas capitais, onde for possível. Embora ainda não tenha nomes, o presidente interino do PTB, Carlos Eduardo Tuba Haddad, alerta que pelo menos duas filiações bombásticas estão sendo preparadas, em condições de disputar a prefeitura.
 
Terceiro maior partido de Mato Grosso, apesar da saída anunciada do ex-governador e senador Blairo Maggi, o PR pretende lançar candidato à Prefeitura de Cuiabá. O senador Wellington Fagundes, presidente do diretório regional, é pré-candidato a governador e sabe que, sem uma base forte em Cuiabá, as chances são reduzidas.
 
Por isso, o nome mais cogitado internamente é do deputado Emanuel Pinheiro, secretário geral do Diretório Regional, e um dos principais  opositores do governo Taques, na Assembleia Legislativa.

Para quebrar de vez o PR, o PSDB convidou Emanuel para ingressar no ninho tucano. Indo para o PMDB, Maggi também deseja Emanuel Pinheiro.
 
Caso Emanuel saia, crescem as perspectivas de que o deputado federal Valtenir Pereira, atual presidente do Partido da Mulher (PMB), seja cooptado pelo PR. Valtenir estava com um pé no Partido da República, mas refluiu e se filiou ao PMB porque não recebeu garantias de Wellington Fagundes de que seria o nome do PR para brigar pela principal cadeira do 7º andar do Palácio Alencastro.
 
Por determinação da Executiva Nacional, o Psol deve ter candidato a prefeito nas capitais, inclusive em Cuiabá. E o nome mais forte do Psol é o Procurador Mauro Lara, terceiro colocado em 2012, e dono da maior votação para a Câmara dos Deputados (em 2014),  na Capital. Caso tivesse obtido legenda, Procurador Mauro teria sido eleito – foi o quinto mais votado.
 
Desta forma, o eleitor pode ter de escolher, na urna, vasta opção: Mauro Mendes, Permínio Pinto – ou outro nome do PSDB, Francisco Faiad, Emanuel Pinheiro, Julier Sebastião, Serys Slhessarenko, Joaquim Sucena, Valtenir Pereira e Procurador Mauro. Isso sem contar o fato de que, geralmente, nos últimos 20 anos, sempre tem pelo menos um candidato de partido nanico.
 
Em 2012,  seis candidatos disputaram a Prefeitura de Cuiabá: Mauro Mendes  (PSB), Lúdio Cabral (PT), Procurador Mauro Lara (Psol),  Guilherme Maluf (PSDB), Carlos Brito (PSD),   Adolfo Grassi, do  Partido Pátria Livre (PPL). Mendes bateu Ludio no segundo turno, numa disputa duríssima.
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