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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Notícias | Política BR

Presidente do PSB paulista diz que Marina não precisa apoiar Alckmin

Márcio França defende, no entanto, que imagem de Eduardo Campos continue sendo usada


O presidente do PSB de São Paulo, Márcio França, afirmou, nesta quarta-feira (20), que Marina Silva não precisa subir no palanque do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que disputa a reeleição pelo PSDB.

França é candidato a vice-governador na chapa de Alckmin e tinha o apoio de Eduardo Campos. Agora, como a oficialização de Marina Silva na cabeça de chapa do PSB, França afirmou que não é mais necessário cobrar esse apoio.

Segundo França, o eleitorado de Marina é apartidário e, por isso, não faz sentido cobrar que ela apoie a chapa tucana em São Paulo. Segundo o presidente do partido no Estado, Marina é candidata da Rede e terá autonomia para estruturar sua campanha presidencial.

-- Nós a tratamos como sendo de outro partido. Marina é candidata da Rede apoiada pelo PSB. Ela terá autonomia para escolher o novo núcleo de campanha [...] e deve manter o comportamento dela.

As declarações foram dadas na sede do PSB em Brasília, onde a cúpula do partido se reúne nesta tarde para oficializar a nova chapa que vai disputar a presidência da República.

Marina Silva será cabeça de chapa e o líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS), deve ser indicado como vice.

Legado de Eduardo Campos

Mesmo com a substituição forçada na chapa do PSB, após a morte de Eduardo Campos em um acidente aéreo na última quarta-feira (13), o partido deve continuar usando a imagem do socialista na campanha política.

O presidente da legenda em São Paulo afirmou não ver problema em continuar usando o material de campanha produzido para ser usado no Estado, com a imagem de Campos ao lado de Geraldo Alckmin. Para Márcio França, o legado de Campos continua, mesmo que a campanha mude.

-- Agora é outra campanha, com o legado do Eduardo.

Na avaliação de França, Marina Silva ainda vai crescer muito nas pesquisas de intenção de voto, principalmente entre eleitores da classe C.

Para ele, Marina vai herdar os votos de Eduardo Campos, que tinha mais influência nas classes A e B e, segundo ele, ainda era desconhecido fora do Nordeste, além de conquistar os votos dos indecisos.

A aposta de Márcio França é que Marina Silva dispute o segundo turno das eleições.
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