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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

Notícias | Agronegócios

Produtores se apressam para colher algodão em Mato Grosso

Colheita segue pela madrugada em algumas propriedades. Estado deve produzir 93 mil toneladas de algodão nesta safra. Com o cultivo atrasado e fora do período ideal, produtores de algodão de Mato Grosso se apressam para colher a fibra. Em alguns casos, os trabalhos no campo se estendem até a madrugada. Em uma fazenda em Deciolândia, distrito de Diamantino, as colheitadeiras começaram a trabalhar com 15 dias de atraso. O gerente de campo da propriedade, Tiago Falavinha, explica que a colheita já se aproxima do final. “Estamos um pouco atrasados, porque o início da colheita também atrasou. Tivemos chuva em excesso no início do ano, o que acabou interferindo na formação do estande, mas no final choveu bem e foi bom para a cultura”. Dos 2,4 mil hectares de área cultivada com algodão no local, ainda restam 500 hectares para serem colhidos. Para terminar a colheita até o final de agosto, o ritmo tem sido acelerado e as colheitadeiras seguem no campo até mesmo de noite. O operador de colheitadeira, Jair Santos, passa nove horas dentro da máquina e, nesse tempo, produz uma média de 40 fardos, de três toneladas cada. “Já sai o fardo pronto para ir para o algodoeiro”, afirma. Em outra propriedade da mesma região, a colheita dos 11 mil hectares de algodão está há quase três semanas atrasada. “Ainda temos pendente a colher 5,6 mil hectares. Estamos atrasados em 15% em relação ao que tínhamos previsto”, diz o diretor de operações da empresa responsável, Márcio Ferreira. A colheita é dividida em dois turnos, um que começa as sete horas da manhã e vai até as cinco da tarde e outro que começa as seis horas da tarde e vai até meia noite. “Segue até quando o algodão dá condições de colher, porque chega determinado tempo que o orvalho baixa e dificulta a retirada da pluma do algodão da planta”, completa Ferreira. Da lavoura, o algodão da propriedade segue para uma beneficiadora, onde a fibra é embalada em fardos menores que seguem para o porto de Paranaguá, no Paraná. De acordo com o coordenador da unidade, José Milton da Silva, no local são produzidos 500 fardos, de 225 quilos cada, ao dia. “Daqui ele é destinado diretamente para o porto para o contrato de exportação”. A produção da propriedade deve render 93 mil toneladas de algodão nesta safra, 60% de tudo isso já foi vendido antecipadamente para as empresas multinacionais no início deste ano. A negociação rendeu preços melhores.
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