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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Dia Nacional do Turismo

Projetos de turismo estimados em R$ 40 milhões ficam na promessa quase um ano após a Copa

Foto: Reprodução

Projetos de turismo estimados em R$ 40 milhões ficam na promessa quase um ano após a Copa
A escolha de Cuiabá como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014 deveria ter sido aproveitada como a oportunidade ideal para a capital mato-grossense e municípios próximos fomentarem o setor turístico. Porém, quase um ano após o Mundial, pouco se viu de avanço na área e vários projetos que poderiam transformar o turismo e alavancar a economia só ficaram na promessa. Entre eles estão o Projeto Porto Cuiabá, a revitalização da Salgadeira e a o teleférico em Chapada dos Guimarães (64 km de Cuiabá) que, juntos, ficaram estimados em mais de R$ 40 milhões.


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No Dia Nacional do Turismo (02), a reportagem do Olhar Direto elencou alguns dos projetos que foram prometidos ou cogitados para a Copa do Mundo de 2014. A intenção do Governo do Estado seria transformar o setor em Mato Grosso, que há tempos não recebia investimentos neste sentido.
 
O primeiro deles, que nem chegou a sair do papel, é o teleférico de Chapada dos Guimarães. A obra que estava orçada em R$ 6 milhões chegou a ser licitada, porém, o Governo do Estado acabou cancelando o contrato com a empresa Zucchetto Máquinas e Equipamentos Industriais, que construiria o teleférico e já havia recebido R$ 579.550,00 do Executivo. Recentemente, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) condenou o ex-secretário estadual de Turismo de Mato Grosso, Yuri Jorge Bastos, a ressarcir o valor supracitado por supostas irregularidades no contrato.
 
O projeto foi suspenso pela Justiça em 2011, após a Auditoria-Geral do Estado (AGE) detectar falhas e apontar que o plano elaborado pela Sedtur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo) previa somente a aquisição de equipamentos e que não levou em consideração outros fatores importantes como a concessão da licença ambiental.
 
A previsão era de que a obra demorasse um ano para ser construída. O teleférico contaria com 30 pequenos bondes com dois lugares e iria percorrer uma distância de aproximadamente 1,6 km que permitiria uma visão ampla das belezas de Chapada do Guimarães. A atração turística sairia da Pousada Penhasco e iria até a Serra do Atimã, no Parque Nacional.

Salgadeira
 
A revitalização do Complexo Turístico da Salgadeira, situado na rodovia MT-251, é outro dos projetos prometidos para a Copa do Mundo que até agora não teve fim. A obra, que é conduzida pelas empresas Farol Empreendimentos e Ypenge Projetos Florestais e Ambientais e ficou orçada em R$ 6,3 milhões, previa a construção de restaurante, lojas de artesanato, centro de interpretação do turista, entre outros.
 
Também estava prevista a implantação do Projeto de Recuperação de Áreas Degradas (PRAD), que teria que estar finalizado em no máximo 18 meses, o que não aconteceu. O local foi fechado para visitação em outubro de 2010 por conta dos problemas de degradação ambiental. Porém, várias famílias acabaram ‘invadindo’ o local para tomar banho sem autorização.
 
Porto Cuiabá

O Projeto Porto Cuiabá, criado pelo prefeito Mauro Mendes (PSB), seria implantado em um trecho de 1.350m de extensão na orla do Rio Cuiabá, mas também não foi finalizado. A obra está orçada em R$ 28 milhões e a expectativa é que após sua conclusão, oferaça uma nova área de lazer para a população e aos turistas. Ele terá entre outros equipamentos, uma pista de caminhada, área de contemplação, bares, restaurantes e academias ao ar-livre.


Projeto Porto Cuiabá (Foto: Divulgação)
 
A obra chegou a receber uma emenda parlamentar do então senador Pedro Taques (PDT) no valor de R$ 2,5 milhões. A intenção era que o local estivesse apto a receber os turistas na véspera da Copa do Mundo de 2014, porém, poucos avanços foram vistos até agora e o prazo para a conclusão dos serviços ainda é uma incógnita.
 
Voo internacional cancelado
 
O voo internacional entre Cuiabá e Santa Cruz de La Sierra (Bolívia) que funcionou durante a Copa do Mundo foi cancelado. Isso porque como o Aeroporto Marechal Rondon não teve as suas obras finalizadas a Receita Federal alegou falta de estrutura no terminal. A viagem era vista como uma excelente oportunidade para fomentar o turismo na capital mato-grossense.
 
Com o voo da empresa AmasZonas, a distancia da viagem seria encurtada. Com ele, seria muito mais rápido chegar a locais como Peru, Argentina e Chile. As viagens para Estados Unidos, Canadá e México também sofreriam uma grande redução no tempo e no valor dos bilhetes aéreos.
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