A excessiva promessa de mudanças que permeia a maioria dos discursos na atual disputa pela próxima Mesa Diretora da Assembleia Legislativa soa quase como deboche quando surgem certas propostas, como devolver 40% do duodécimo para o Poder Executivo. É correto querer administarr a coisa pública com auteridade, honestidade e transparência. Todavia, tão ou mais equivocado quanto a promessa de melhora não cumprida, é saber com antecedência que não dá para honrar o compromisso. A sociedade quer uma postura diferente dos homens públicos, mas não espera milagres de ninguém. É evidente que, se sobrar dinheiro nos repasses constitucionais ao Poder Legislativo, será possível devolver com destino à educação, saúde, segurança e infraestrutura. Mas fixar percentuais com antecedência seria mera enganação. Para dizer o mínimo.