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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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"Quem usar maconha vai ser preso", afirma comandante regional de Cuiabá; marcha acontece hoje

Foto: Divulgação

“Quem usar maconha durante a manifestação deste sábado (31) será preso e encaminhado para a Delegacia de Polícia”. Esta foi à mensagem repassada pelo comandante regional da Polícia Militar, coronel Jadir Metello Costa, que na tarde desta sexta-feira (30) esteve reunido com o promotor de justiça da 9º Vara Criminal de Cuiabá. O promotor é responsável por julgar processos relativos aos delitos de tóxicos. O evento será nesta sábado, às 14h20, na Praça Alencastro.


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“Será cumprida rigorosamente a lei. Não iremos permitir o consumo no evento ou mesmo a presença de traficantes no local, quem for pego vai ser conduzido para à Depol. Todo o evento será devidamente monitorado pela Polícia Militar. A organização também receberá orientação sobre o consumo de drogas no local”, alertou o comandante.

A Marcha da Maconha 2014 em Cuiabá tem tudo para correr com tranquilidade, desde que sejam seguidas as leis. Para o comandante regional da PM, a expectativa é de que “o evento seja tranquilo, assim como aconteceu nos anos anteriores”.

Conforme informou o coronel Costa, estima-se que a Marcha da Maconha deste ano atraia entre 300 a 500 participantes, com base na quantidade dos anos anteriores. Para atender essa demanda, serão destacados 30 policiais militares do 1º Batalhão, que atende a região central de Cuiabá. Agentes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU) também irão ajudar no trânsito.

O tema, Marcha da Maconha, permanece sem alteração mesmo fazendo apologia ao uso da erva. “Até o momento a Polícia Militar não recebeu nenhuma notificação judicial que proíba o uso do nome da do evento”, afirmou o comandante.

No Brasil é proibida a comercialização, consumo e apologia à maconha. Tanto que em 2011, a organização do evento foi obrigada a mudar o nome de Marcha da Maconha para a Marcha pela Liberdade de Expressão, sob o risco de serem detidos caso qualquer alusão a droga fosse exposta durante a caminhada.

Quanto ao fato, os atuais organizadores do evento dizem não terem receio de que haja confronto com a Polícia Militar. “A intenção e que seja um evento bem tranquilo, a polícia deverá estar lá como está em outras manifestações, mas nós não temos nenhum interesse em nos confrontarmos com eles”, pondera.

Liberada  no Uruguai

A exemplo do que já ocorreu em outros países, como o Uruguai, “a ideia da marcha é, dentre outras interpretações, mostrar que existe uma nova proposta para as políticas de drogas no nosso país”, explica a organização do evento.

O consumo de maconha no Uruguai foi regulamentado no início deste mês. Agora é possível comprar 10 gramas da erva por semana no país, pelo valor de US$ 1 o grama, aproximadamente R$ 2,20. A aplicação da lei que regula o mercado reacendeu os debates sobre a liberação da erva no Brasil.

“Um projeto de lei proposto pelo deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) e um estudo encomendado pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF) tornam ainda mais concretas as propostas e às colocam em pauta no Senado e Câmara Federais”, frisa a organização.



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