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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Redução da meta do superávit primário dificulta a MT obter novos empréstimos

Foto: José Medeiros/GCOM MT

Redução da meta do superávit primário dificulta a MT obter novos empréstimos
A redução da meta do superávit primário anunciada pelo Governo Federal deve dificultar para Mato Grosso conseguir novos empréstimos para fazer investimentos e obras. O cenário foi apresentado pela equipe econômica ao governador Pedro Taques (PDT), em reunião na manhã desta quinta-feira (23). Participaram do encontro com o governador os secretários da Casa Civil, Paulo Taques; de Fazenda, Paulo Brustolin; de Planejamento, Marco Marrafon; de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo; e de Gestão, Júlio Modesto.


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Apesar do cenário mais complicado, e de admitir a dificuldades para futuros financiamentos, Paulo Brustolin se mostrou otimista com relação à possibilidade de liberação de R$ 720 milhões pelo Banco do Brasil para construção de pontes de concreto e recuperação de rodovias, pois em reunião recente, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, prometeu ajudar Mato Grosso a obter aval para esse empréstimo.  

“Não acredito que o Tesouro Nacional vai embarreirar esse financiamento de R$ 720 milhões, porque existe um compromisso do ministro Levy em liberar esse recurso para Mato Grosso. Já está tudo OK no Banco do Brasil para isso, e precisamos só do aval da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Mas o Governo Federal vai ser muito seletivo a partir de agora nessas liberações”, previu.

O secretário explicou que a publicação da nova meta, que será de 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB) ao invés de 1,13% previstos anteriormente, impacta na economia do país como um todo, além de significar que o Governo Federal precisará de mais prazo para pagar as próprias dívidas.

“Quando superávit primário é menor, a consequência inicial é o Governo Federal precisar rolar uma maior parte da dívida dele, pois o superávit primário é feito para amortizar dívida. Também pode haver alta dos juros e movimentação no dólar. Isso impacta Mato Grosso pois 23% da dívida do Estado é dolarizada, e o dólar está com viés de alta. Então temos preocupação em manter o equilíbrio das contas públicas e a Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse.
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