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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Renan diz que PGR deveria se afastar para concorrer à recondução ao cargo

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu nesta quinta-feira (5) mudanças nas regras para a recondução do procurador-geral da República ao cargo.


A declaração foi dada no plenário do Senado durante discussão da proposta de emenda à Constituição (PEC) que determina o afastamento do presidente da República, de governadores e prefeitos como condição para a candidatura à reeleição. Para ele, o mesmo deveria se aplicar ao procurador-geral da República.

"Essa é uma prática [a desincompatibilização] que devia valer para todas as eleições do Executivo e até mesmo do Ministério Público. Nós estamos com o procurador-geral da República em processo de reeleição para a sua recondução ao Ministério Público. Quem sabe se nós, mais adiante, não vamos ter também, a exemplo do que estamos fazendo com as reeleições do Executivo, que regrar esse sistema que o Ministério Público tornou eletivo", afirmou Renan.

Renan Calheiros é um dos políticos alvos de pedido de abertura de inquérito formulado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, devido a suposto envolvimento com o esquema de desvio de recursos da Petrobras investigado pela Operação Lava Jato.

Além de defender a mudança nas regras para a eleição do procurador-geral, o presidente do Senado criticou Roberto Gurgel, antecessor de Rodrigo Janot.

Segundo Renan, Gurgel teria feito pagamentos retroativos de auxílio-moradia aos membros do Ministério Público que totalizaram R$ 275 milhões. Na opinião do senador, o pagamento teria tido influência no processo de recondução de Gurgel ao cargo de procurador-geral.

"O último procurador-geral da República antes do doutor Janot, que tem uma excelente relação com esta Casa, no seu processo de eleição, de uma só vez, às vésperas das eleições, o saudoso doutor Gurgel, ele pagou de uma só vez R$ 275 milhões ao Ministério Público de vários anos de ajuda-moradia. De uma só vez, em pleno processo eleitoral, ele pagou R$ 275 milhões. E é evidente que isso o ajudou no próprio processo de recondução", criticou o peemedebista.
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