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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Renda salarial da mulher é 35% inferior à dos homens, mesmo representando a maior parte da população

Foto: Reprodução/Ilustração

Renda salarial da mulher é 35% inferior à dos homens, mesmo representando a maior parte da população
A média salarial das mulheres chega a ser 35% inferior aos dos homens em Mato Groso, mesmo representando a maior parte das vagas ocupadas no mercado de trabalho. Esses dados, que fazem parte do Plano Estadual de Políticas Públicas, mostram que, da população mato-grossense, quase a metade é representada por mulheres e 54% delas ocupam cargos no serviço público estadual.

 
De acordo com a Secretária Estadual de Administração, o estudo traçou perfil das mulheres que vivem no estado, e destacou que elas ainda continuam tendo o rendimento mensal inferior ao dos homens. 

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O rendimento médio mensal dos homens obteve uma alta de 24,13%, nos últimos quatros anos, passando a ganhar de R$ R$ 1.326,22 para R$ 1.646,12. Já as mulheres obteve uma alta de 20,65% , passando de R$ 893,79 a R$ 1.078,39. Os números fazem parte do estudo da Secretária de Planejamento, apresentando em setembro de 2011.
 
O estudo foi elaborado pelo Conselho Estadual de Direitos da Mulher, presidido pela defensora pública Rosana Leite Antunes de Barros, e tem por intuito reduzir os índices de violência doméstica, assim como a discriminação da mulher, por meio de um diagnóstico preciso do gênero e dos municípios onde os números de violência doméstica são mais altos.
 
Os dados da pesquisa apresentaram que, em 2010, as mulheres representavam 49,43% da população do Estado, entre 20 e 24 anos e entre 15 a 19 anos. E em Cuiabá, Várzea Grande, Barra do Garça e Araputanga já ultrapassavam os homens.

Em 2014, em relação ao serviço público, o Estado contava com 29.435 servidores e 3.267 mulheres em cargos comissionados e um total de 5.986. Em outubro do ano passado, dos 42 principais órgão e entidades, apenas três mulheres ocupavam cargos de direção.
 
Para a defensora Rosana, os dados mostraram que nos papeis decisivos a mulher ainda não é indicada como tomadora de decisão de políticas públicas, “se as mulheres já provaram que desempenham as mesmas funções, com os mesmos cuidados, ou às vezes até maiores, não há motivo para essa discriminação. Isso só pode mudar com fiscalização e solidariedade”, ressaltou a defensora.

O plano foi elaborado com base em seis eixos, sendo eles diagnóstico, educação, saúde, trabalho, violência e gestão e monitoramento e após os ajustes propostos em audiência pública realizada no último dia 30 será entregue ao Governo do Estado. 
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