Começa a encontrar ‘eco’ nas regiões do agronegócio de Mato Grosso a tese de que o Estado nunca recebeu tantos investimentos da União quanto nos últimos 12 anos – governos Lula e Dilma. Todas as informações e dados são levados à população mato-grossense, neste segundo turno, por equipes montadas estrategicamente pelo coordenador geral da campanha de Dilma Rousseff (PT) em Mato Grosso, senador eleito Wellington Fagundes (PR). Desde o início do segundo turno, Fagundes e o ministro da Agricultura, Neri Geller, decidiram priorizar a campanha nos municípios em que a petista saiu derrotada e optaram pelo enfrentamento com o comparativo de dados entre governos de PT e PSDB. Isso sem perder de vista que o eleitorado mato-grossense, tradicionalmente, rejeita o PT – nem mesmo Lula, em 2006, no auge do seu prestígio, com apoio do então governador reeleito e atual senador Blairo Maggi (PR), venceu no Estado. Mas Fagundes jura por tudo quanto é sagrado que já há ressonância da mensagem de Dilma em Mato Grosso.