Primeiro final de semana da Copa têm cinco execuções, sendo quatro em Várzea Grande para as 16h30 de hoje (16) entre o secretário da Casa Civil, Pedro Nada, e o Sindicato dos Agentes Policiais de Mato Grosso (Siagespoc), adiou as deliberações sobre uma possível greve durante a Copa do Mundo em Cuiabá. Desde a semana passada a categoria já está em estado de greve. “Estamos em assembleia durante todo o dia e assim que a reunião terminar vamos votar”, frisou o presidente do Sindicato, Aníbal Marcondes Fonseca.

Primeiro final de semana da Copa têm cinco execuções, sendo quatro em Várzea Grande

Na manhã de hoje, mais de 300 investigadores se reuniram para debater a possibilidade de paralisação. Os policiais civis decidiram que irão até a sede do Palácio Paiaguás na tarde de hoje para aguardar o desfecho da negociação. Durante a reunião na sede do Sindicato, o deputado estadual Wagner Ramos (PR) se comprometeu a agendar uma reunião com o governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB). “Acho mais do que justa as reivindicações.

Os policiais cobram do governo do Estado um projeto de reestruturação salarial para os cerca de 2,6 mil investigadores que atuam em todo Estado. “Nós queremos um piso salarial que tenha como referência o salário de um delegado”, explica Marcondes. Cita que hoje um policial em início de carreira recebe cerca de R$ 3 mil e um delegado, R$ 14 mil. “Nós cobramos uma reestruturação que chega a um percentual de até 80%. Estamos realmente indignados com a falta de perspectivas com a categoria”.

Com efetivo reduzido no Estado, os policiais reclamaram durante assembleia da estrutura de trabalho. Um dos investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) conta que além de possuir uma escala de plantão de 24 horas ainda é necessário que mantem o expediente. Entramos no serviço às 7h30 de um dia, saímos 24 horas depois e a tarde desse mesmo dia ainda temos que nos apresentar para continuar o atendimento, o expediente normal”, reclamou um investigador.