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Sábado, 20 de abril de 2024

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truculência

Rotam estava sem identificação durante confronto com alunos da UFMT (veja)

Policial que protagonizou várias cenas de truculência em vídeos era um dos sem identificação

Policial que protagonizou várias cenas de truculência em vídeos era um dos sem identificação

Nos vídeos e nas fotos do confronto entre a Polícia Militar e estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) é possível notar a falta de identificação e de patente dos policiais da Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam) que atiraram e agrediram os alunos que realizam um protesto pacífico no cruzamento da avenida Fernando Correa da Costa com a Alziro Zarur, em Cuiabá, na tarde de quarta-feira (6).



Vídeo feito pela aluna Karina Steirn

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O confronto acabou com seis estudantes detidos e mais de dez feridos pela ação policial. Entre os próprios alunos presos estavam alguns dos mais feridos, tendo um deles sofrido mais de 14 ferimentos de disparos, todos na região esquerda do tórax.

Entre os policiais sem identificação, está o policial que ameaçou dar um tiro no rosto aluna Bruna Matos, que filmava a ação. “Fica filmando aí e vai levar na cara”, disse, apontando a arma para a garota. Este mesmo soldado é visto em outros vídeos atirando em outros alunos.

Depois, no Cisc Planalto, o mesmo policial arrastou um jornalista do Olhar Direto pelo braço para impedi-lo de tirar fotos dos estudantes feridos e algemados dentro da sala onde é lavrado o Boletim de Ocorrência. Pouco depois, este policial deteve a advogada Ioni Ferreira Castro e Marco Antonio porque ambos reivindicaram o direito de acompanhar os estudantes para garantir a integridade física deles.

O confronto aconteceu quando PMs tentaram dispersar o protesto dos estudantes contra a decisão da Reitoria da UFMT de supostamente despejar 50 alunos da Casa do Estudante Universitário. A PM alega ter revidado porque os alunos não queriam liberar o fluxo de veículos, impedindo ambulâncias de transitarem por lá.

Contudo, dezenas de testemunhas presentes contam uma versão diferente. Os policiais teriam dado 15 minutos para os estudantes liberarem as ruas, mas devido a negativa dos manifestantes teriam começado a atirar a queima-roupa contra os alunos. E no começo de um dos vídeos divulgados é possível ver uma aluna avisando que os estudantes já estavam de saída da avenida.
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