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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Chocadeira de tucano

Se os tucanos não estiverem com Mauro Mendes, PDT pode apoiar reeleição

Foto: Marcos Lopes/ALMT

Se os tucanos não estiverem com Mauro Mendes, PDT pode apoiar reeleição
O presidente regional do PDT, o deputado estadual Zeca Viana, admite a possibilidade de apoiar a eventual candidatura a reeleição do prefeito Mauro Mendes (PSB) em Cuiabá, em 2016. Para isso, no entanto, ele coloca como condição que o PSDB do governador Pedro Taques esteja fora do arco de alianças.


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O parlamentar disse que há uma recomendação nacional do PDT para que a sigla tenha candidato próprio nas capitais. Porém, em reunião no último sábado (26), o PDT de Mato Grosso deliberou que, em função da aliança com Mendes, iniciada em 2010, o partido pode abrir mão de disputar a prefeitura e apoiá-lo, se não houver um candidato competitivo nos quadros da sigla.

“Vamos conversar com pré-candidatos para termos um nome competitivo para a Prefeitura de Cuiabá, com possibilidade de vitória. Se não tivermos esse nome, não vejo problema em apoiar Mauro Mendes, desde que os tucanos não estejam juntos. Foi deliberado isso: se os tucanos tiverem um candidato deles aqui em Cuiabá, possivelmente vamos apoiar Mauro Mendes, se ele for pra reeleição. Senão, vamos ter candidato”, disse Zeca aos jornalistas na manhã desta quarta-feira (30).

Zeca demonstrou insatisfação com o fato de a sigla ter perdido para o PSDB não só o governador Pedro Taques, mas diversos filiados, inclusive prefeitos, que acompanharam o governador na nova sigla. A restrição ao PSDB é em função do rompimento entre Taques e Zeca, no começo deste ano, após o parlamentar ter ajudado a eleger o governador em 2014.

“O PDT de MT deliberou que não vai ser mais chocadeira de tucano. Tucano que quer criar seus filhotinhos vai lá no ninho deles. Não venha criar no nosso ninho que nós não aceitamos mais”, disparou, referiendo-se à debandada.

O presidente ainda previu conflitos no grupo político do governador, em função da filiação do vice-governador Carlos Fávaro ao PSD, depois de se eleger pelo PP. “Tem muitas pessoas que foram para o outro lado e vão fritar agora com essa ida do vice-governador para o PSD. Há municípios que o PSD vai ter candidato a prefeito e o PSDB também. Então o vice vai para um palanque e o governador vai para o outro. Vai ser meio difícil. Há esse conflito interno”, avaliou. 
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