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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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greve dos professores

Secretário afirma que ou concede aumento, ou reforma escola para crianças

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Secretário afirma que ou concede aumento, ou reforma escola para crianças
Em um momento de desabafo, o secretário de Fazenda de Várzea Grande, César Miranda, afirmou que a administração sofre com tanta falta de recursos a ponto de precisar escolher entre dar o reajusta salarial solicitado pelos profissionais da educação, ou reformar escolas em situações precárias, para poder liberar escolas para o funcionamento.


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“Tivemos problemas com merenda, problema com a água, com fossa. Tem muitas escolas sem nenhum condição de funcionar. Sete estão interditadas. Aí eles falam ‘tem recurso do Fundeb para dar aumento para o professor’. É verdade, tem, mas e aí, vamos deixar as crianças tendo aula debaixo de uma telhado feito de lona ou vãos reformar a escola?”, desabafou, na tarde desta terça-feira (04), durante coletiva de imprensa na Prefeitura de Várzea Grande para tratar da greve municipal dos professores.

Parte da rede municipal de educação de Várzea Grande está em greve. São 49 escolas sem atividades e 30 em funcionamento normal. O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep-VG) pedem uma recomposição das perdas salariais de 13,66% para todas as categorias de funcionários da educação. Isso impactaria em R$ 870 mil mensais a folha de pagamento do município.

A prefeitura de Várzea Grande ofereceu 1,66% somente para os professores, ou 8,05% para todas categorias da educação municipal. A proposta foi recusada pelo Sintep-VG. “As perdas salariais estão se acumulando há anos e anos. Não temos como resolver tudo em 60, 90 dias. Assumimos uma administração em andamento e estamos fazendo um trabalho muito sério para recuperar a situação”, disse a secretária municipal de Educação, Zilda Pereira Leite.

Um dos pontos ressaltados é o fato de a folha salarial dos servidores ser de 46,75% da receita líquida do município, quando 52% é o percentual máximo. Dessa forma, dar 13% de reajuste aos servidores da educação impossibilitaria aumentos a outras categorias e ainda elevaria o gasto com salários a um ponto arriscado de ultrapassar o permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal no caso de uma queda de arrecadação.
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