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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Sertanejo depõe no MP em operação contra desvio de verba, em Goiás

Foto: (Foto: Divulgação/Matheus Costa)

Matheus Costa durante show em Goiânia

Matheus Costa durante show em Goiânia

O cantor sertanejo Matheus Costa, de 24 anos, foi conduzido coercitivamente, na manhã desta terça-feira (11), para prestar depoimento na sede do Ministério Público de Goiás (MP-GO), em Goiânia, durante operação que investiga desvio de dinheiro público em órgãos estaduais. Pai do músico, o ex-deputado estadual Tiãozinho Costa (PTdoB)  está entre os nove presos na ação.


Deflagrada nesta manhã, a Operação Compadrio cumpre mandados de prisão preventiva e temporária, condução coercitiva e busca e apreensão. A ação ocorre em Goiânia e mais cinco municípios.

Advogado do PTdoB, Ronilson Reis disse aoG1 que um mandado de condução coercitiva também foi cumprido contra a mãe do cantor, Cleidiane Freire. Pais e filho prestam depoimento na sede do MP-GO.

A defesa afirma que Tiãozinho Costa foi preso preventivamente. O advogado não sabe de que o cantor, o pai e a mãe são suspeitos. Reis informou ainda que o político é proprietário de uma empresa de paisagismo.

Detidos

Segundo o MP-GO, em Goiânia foram cumpridas duas prisões preventivas, três temporárias e oito conduções coercitivas. O ex-deputado estadual Tiãozinho Costa (PTdoB) e o diretor de Obras Rodoviárias da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), José Marcos de Freitas Musse, estão entre os detidos.

Procurado pelo G1, o presidente da Agetop, Jayme Rincón, não atendeu às ligações para comentar sobre o ocorrido. A assessoria da Agetop informou que ele está viajando e só se pronunciará nesta tarde.

Promotores e policiais cumpriram um mandado de prisão temporária e um de condução coercitiva em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Já em Araçu, no noroeste goiano, houve uma prisão temporária e duas conduções coercitivas. Em Morrinhos, no sul do estado, executaram duas conduções coercitivas.

Houve uma prisão temporária em São Miguel do Araguaia, no norte de Goiás. Em Uruana, na região central do estado goiano, houve uma prisão temporária e sete conduções coercitivas.

Operação
A operação conta com o apoio de 36 promotores de Justiça e cerca de 150 policiais militares. Ao todo, eles cumprem 67 mandados, sendo dois de prisão preventiva, sete de prisão temporária, 21 de condução coercitiva e 37 de busca e apreensão. Os documentos foram expedidos pela juíza Placidina Pires, da 10ª Vara Criminal da Comarca de Goiânia.

A operação acontece em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Morrinhos, Araçu, Uruana e São Miguel do Araguaia. De acordo com o MP-GO, a ação consiste no desenrolar de uma investigação iniciada em 2013 para apurar "uma organização criminosa instalada em órgãos públicos".

Conforme os promotores, o grupo é suspeito de usar funcionários fantasmas e empresas laranjas para instrumentalizar desvios de dinheiro público. Eles também são investigados por favorecimento em licitações públicas, lavagem de dinheiro e retirada fraudulenta de restrições bancárias, cartorárias e no cadastro de proteção ao crédito. Todos os crimes contavam com a colaboração e participação de funcionários públicos.
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