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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Desajuste no Reajuste

Servidores precisam ganhar bem, mas nesse momento não tem condições, diz Taques

Foto: GCOM-MT

Servidores precisam ganhar bem, mas nesse momento não tem condições, diz Taques
O governador Pedro Taques (PDT) afirmou que “entende” e “respeita” o pleito dos servidores por um melhor reajuste, mas assegura que o Estado não tem condições financeiras de oferecer uma melhora nos subsídios que corresponda aos anseios de algumas categorias. O pedetista tem enfrentado maiores dificuldades com os servidores do Detran, que já fizeram uma greve neste ano e voltaram a paralisar as atividades nesta semana. O primeiro protesto foi por concurso e a reclamação foi atendida. Agora a questão é salarial.


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“Imagina uma senhora que está administrando uma casa, um senhor que está administrando sua família. Ele ganha R$ 100. Não pode gastar R$ 200, ele só pode gastar R$ 100. E tecnicamente ele tem que deixar um pouco para uma situação de emergência. O Estado também precisa desse fluxo. Eu entendo que os servidores precisam ganhar bem, mas nesse momento não tem condições de fazer”, comparou o chefe do Executivo.
 
Taques explica que não pode dar um reajuste maior aos servidores porque iria esbarrar na Lei de Responsabilidade Fiscal. “É lógico que todo servidor quer receber e é direito dele receber, defendo que isso ocorra. Só que existe um limite e esse limite é a Lei de Responsabilidade Fiscal. A lei que cria o RGA [Revisão Geral Anual] em Mato Grosso, de 2004, do governo Maggi, estabelece essa exceção. Eu não posso extrapolar o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal sob pena de eu não poder admitir mais 1300 policiais, isso custa R$ 19,6 milhões - só o salário desses policiais. Ai estoura o limite eu não posso contratar”, afirma.
 
“Por isso nós parcelamos [a reposição], porque nesse primeiro quadrimestre nós havíamos estourado, no segundo quadrimestre eu não tinha condição de pagar porque estava estourado. Ai com o FEX [Fundo de Fomento as Exportações], no último quadrimestre, eu terei condições, porque ai baixou o limite prudencial. Respeito os servidores, os sindicatos têm legitimidade para defender os direitos dos seus associados, agora tem que entender a posição do estado”, completou.
 
Detran
 
Especificamente sobre o Detran e a resistência enfrentada com os servidores, o governador lembrou que está é a segunda paralisação realizada no começo do governo. “O sindicato do Detran já fez uma greve neste ano. Está é a segunda greve em 150 dias, respeito a posição deles, mas não é a posição do fórum sindical”, alega. De acordo com Taques, todas os sindicatos têm sido ouvidos e pela primeira vez o próprio governador ouviu a reclamação dos servidores.
 
‘Eu peço desculpas ao cidadão que está sendo ainda não atendido da melhor forma possível no Detran, isso é fato, em razão da greve. Eu como governador peço desculpas ao cidadão, mas estamos trabalhando firme para que isso mude. Agora, mais do que discutirmos isso, ao meu ver, nós temos que discutir a corrupção no Detran. Temos que discutir a corrupção no Detran e o melhor atendimento ao cidadão. Esse tema eu quero discutir com os cidadãos e os servidores”.
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