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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Serys diz que foi “fritada” e “rifada” pelo PTB e questiona patrimônio dos Campos

Foto: Lucas Bólico/ Olhar Direto

Serys diz que foi “fritada” e “rifada” pelo PTB e questiona patrimônio dos Campos
A ex-senadora Serys Slhessarenko (PTB) sequer participou da composição da mesa durante a convenção do PTB na tarde desta sexta-feira (27), em Cuiabá. E também não fez a menor questão de esconder sua insatisfação com o rumo tomado pela legenda, de apoiar a candidatura de Jayme Campos (DEM) à reeleição para o Senado durante a fala dos presentes. A ex-parlamentar levantou durante o ato partidário para conceder entrevista aos jornalistas presentes e não poupou críticas, ainda que veladas, ao histórico político da família Campos e se disse “rifada” e “fritada” durante a escolha da legenda.


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Serys criticou aquilo que classifica como “familiocracia”, a perpetuação de uma família no poder, em uma clara referência ao histórico político dos Campos. Ela ainda questionou “o crescimento financeiro e patrimonial de pessoas que já foram senadoras, governadoras, prefeitas”. Para ela, o eleitor deve fazer uma investigação na vida pregressa dos candidatos que estão postos. Serys não citou o nome de ninguém. Mas o claro recado já havia sido dado.

A ex-congressista voltou a questionar os critérios adotados pela oposição para a escolha de Jayme para a candidatura ao Senado. “É porque sou mulher, por princípios, ideologia ou foi pelo dinheiro?”, indagou. Serys ainda disse que se sentiu desprezada da mesma medida que no PT, quando perdeu a chance de disputar o Senado em 2010 e acabou deixando a legenda dois anos depois. Desta vez, no entanto, ela garante que não deixará o partido, mas também se nega a sair a deputada federal para não “carregar o piano para os outros”.

Em entrevista hoje pela manhã, o deputado federal Júlio Campos (DEM) declarou que Jayme foi escolhido pelo fato de estar a frente de Serys em todos os levantamentos de intenção de voto feitos até o momento. De acordo com Campos, os levantamentos internos mostravam o democrata em média com 25% de intenção de votos a mais que a ex-congressista. “Eu não vi essas pesquisas, mas, neste momento, essas intenções não significam nada. Quando me elegi senadora [em 2002], eu tinha apenas 2% das intenções de voto em julho”, argumentou Serys.

A ex-petista ainda deixou claro que não há espaço pra ela no palanque da oposição nesse momento, tendo Jayme candidato ao Senado. “O que eu vou dizer no palanque? Que não querem a mulher na política”, questionou.
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