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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Silval assume briga por manutenção de vôo de Cuiabá para Bolívia e cobra comando da Receita Federal

Foto: Danilo Bezerra / Olhar Direto

Silval Barbosa disse que a Receita Federal não honrou o acordo firmado com o Governo de Mato Grosso

Silval Barbosa disse que a Receita Federal não honrou o acordo firmado com o Governo de Mato Grosso

O governador Silval Barbosa (PMDB) assumiu o comando da batalha pela manutenção dos vôos de Cuiabá para Santa Cruz de La Sierra (Bolívia), iniciados em fins de maio, pela Companhia Amaszonas, três vezes por semana – sempre às terças-feiras, quintas-feiras e sábados. “Não. Não vamos perder [o vôo internacional], porque é um ganho para Cuiabá, para Mato Grosso”, afiançou ele.


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Ao lembrar que foi um dos principais ‘guerreiros’ na defesa da internacionalização do Aeroporto Marechal Cândido Rondon, em Várzea Grande, Barbosa citou para a reportagem do Olhar Direto que se empenhou pessoalmente nas conversações com a Receita Federal. Desde 2011, o governo de Mato Grosso assumiu as obras de reforma e ampliação do Aeroporto Marechal Rondon, que se arrastavam há seis anos.

Silval entrou em contato com a delegada da Receita Federal em Mato Grosso, Marcela Ladislau, para cobrar a manutenção do funcionamento da alfândega. A Receita não quis mais continuar espaço provisório, sob o argumento de que atrapalharia a retomada das obras de reforma do local. Ele acredita que será possível manter o vôo até dezembro de 2014, período em que devem ser realizadas novas tratativas para formatar um contrato definitivo com a Amaszonas.


O governador revelou-se surpreso com a ‘grita’ de representantes dos setores do turismo, indústria, hotéis, bares, restaurantes e eventos de Mato Grosso. Todavia, confirmou ter conhecimento de que o prazo de permissão temporária, emitido por conta da Copa do Mundo, começou no dia 5 de junho e terminou no dia 3 de julho.

Após o fim das partidas da Copa do Mundo em Cuiabá, somente a Companhia Amaszonas, da Bolívia, estava operando regularmente, com o trajeto Cuiabá-Santa Cruz de la Sierra, por meio de portaria da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) com validade de 150 dias. Mas, a medida acabou caindo por causa da não renovação da autorização por parte da Receita Federal. Apenas uma hora e 15 minutos de vôo ligava duas das principais cidades do coração da América do Sul.



Conclusão das obras

A Receita Federal em Mato Grosso afirma que nova permissão só será dada quando a reforma do aeroporto estiver completamente concluída, com espaço adequado e definitivo para a alfândega e demais órgãos anuentes. Durante o período em que vigorou a permissão especial, a estrutura para esses serviços funcionou de forma improvisada. A previsão é que as obras no Marechal Rondon fiquem prontas até o final do ano.

Silval Barbosa não quis fixar data para a conclusão das obras, optando por citar o final do seu mando. “Pretendemos entregar o aeroporto reformado e ampliado, com melhorias históricas, até dezembro”, resumiu, para o Olhar Direto.

Operacional

A Amaszonas, que faz o trecho Cuiabá-Santa Cruz de la Sierra, estava operando desde o dia 10 de junho com voos três vezes por semana e não pôde mais oferecer o serviço por causa da expiração da autorização.

Segundo representantes da empresa no Estado, os voos estavam com cerca de 80% de lotação e clientes já haviam comprado passagens para até o final de agosto. Também estava sendo estudada a possibilidade da implantação de voos diários.
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